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domingo, 27 outubro, 2024
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MST perde a paciência com Lula e inicia ofensiva contra o Governo

Por Marina B.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), expressou sua insatisfação com o governo do Partido dos Trabalhadores (PT), liderado por Lula, e iniciou novas ocupações de terra nesta sexta-feira (8).

De acordo com informações do jornal O Globo, liderado por João Pedro Stédile, o movimento ocupou uma fazenda situada em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

Esta é a primeira ocupação realizada pelo MST em 2024.

O movimento agiu em resposta às críticas feitas pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) ao governo de Lula, destacando a demora na implementação de políticas de reforma agrária durante um discurso na tribuna da Câmara dos Deputados.

“Com a situação atual, minha preocupação é que os movimentos sociais retomem as ocupações de terra. E ao fazê-lo, nem esta Casa, nem o governo terão base para criticá-los, pois passamos mais de um ano aguardando ansiosamente pela reforma agrária, pelos assentamentos, pelos investimentos, e ainda não vimos nada”, afirmou o político do PT.

“É crucial que o governo de Lula dedique a devida atenção à resolução da questão da reforma agrária, que é essencial para as pessoas que vivem sob a lona preta, visando à desapropriação de terras e à concessão de crédito”, acrescentou o deputado.

Stédile, aliado de Lula, descreveu 2023 como “o pior ano em 40 anos de existência do MST”, em termos de famílias assentadas, atribuindo a culpa aos governos de Jair Bolsonaro e Michel Temer.

“Faltaram recursos, pois o orçamento era do governo anterior, e de certa forma, o Estado brasileiro, com o desmonte ocorrido nos seis anos dos governos fascistas, impediu que agora a máquina se voltasse para atender às necessidades dos trabalhadores”, declarou o líder do MST em sua mensagem de Natal, acusando os governos anteriores, sem nenhuma prova. O Governo Bolsonaro foi o que mais titulou terras.

Em 2023, o MST retomou as ocupações de propriedades que haviam diminuído durante os anos do governo Bolsonaro. As ocupações foram tantas no início do ano, que a Câmara dos Deputados estabeleceu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o movimento.

A CPI não chegou a aprovar o relatório final de Ricardo Salles (PL-SP), que solicitava o indiciamento de 11 pessoas, devido à intervenção do governo de Lula para alterar a dinâmica no colegiado, ficou demostrado que essa intervenção praticamente anulou o trabalho da CPI.

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