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quarta-feira, 12 novembro, 2025
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Motta rebate “narrativas falsas” e afirma que escolha de Derrite foi técnica

Por Alexandre Gomes

Presidente da Câmara nega tentativa de esvaziar a Polícia Federal e reforça prioridade do projeto de combate ao crime organizado

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rebateu nesta terça-feira (11) o que classificou como “narrativas falsas” sobre a tramitação do Projeto de Lei Antifacção, que reforça o combate ao crime organizado no país.

Em coletiva de imprensa, Motta afirmou que a escolha do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) como relator da proposta foi “técnica e isenta de motivações políticas”, e que o objetivo é garantir um debate qualificado e responsável sobre o tema.

“Essa escolha teve como objetivo garantir um trabalho eminentemente técnico, impedindo que o tema fosse utilizado como palanque político por quem busca apenas visibilidade”, declarou.

Prioridade nacional e diálogo institucional

O presidente da Câmara classificou o combate às facções criminosas como uma prioridade nacional e informou que as articulações políticas para votação do projeto devem ser concluídas até o fim da semana.

“Nossa expectativa é, até amanhã, construir o diálogo com as lideranças da Casa e, quem sabe, votar o projeto no plenário”, disse Motta.

Segundo o parlamentar, a formulação do texto tem sido conduzida em diálogo com o Judiciário e o Senado Federal, com o objetivo de elaborar uma proposta que represente o sentimento do país, e não de grupos partidários.

“Temos conversado com o Poder Judiciário e com o Senado, visando fazer uma proposta que represente o sentimento do país, e não o de uma bancada, de um partido ou de um deputado”, reforçou.

Apoio à Polícia Federal e soberania nacional

Durante o pronunciamento, Motta negou qualquer tentativa de reduzir o papel da Polícia Federal no enfrentamento ao crime organizado. Ele classificou as críticas como “narrativas não verdadeiras” e reafirmou o protagonismo da PF na segurança pública brasileira.

“Nunca existiu qualquer interesse desta Casa em retirar poderes da Polícia Federal. Conversei com o diretor-geral da instituição, com o ministro da Justiça e com as lideranças do governo, e reforço: o papel da Polícia Federal no combate ao crime organizado é inegociável”, destacou.

O presidente da Câmara também enfatizou que a soberania nacional deve nortear todas as discussões sobre o projeto.

“Não vamos permitir que nenhuma discussão nesta Casa coloque em risco a soberania do nosso país. Esse é um ponto muito caro para nós”, concluiu.

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