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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Ministros de partidos aliados atacam Lula por decadência na popularidade e polêmicas internacionais

Por Marina B.

Participantes de uma reunião no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (18), para discutir a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros de partidos aliados, do Centrão e assessores apontam uma série de problemas que explicam a queda na aprovação do petista.

O primeiro ponto, segundo relatos dos presentes, está relacionado à comunicação do governo, que dispõe de um orçamento considerável. Apesar dos recursos abundantes, a percepção é de que o marketing governamental é antiquado, seguindo os moldes das administrações anteriores, com uma linguagem ideológica.

Sem peças publicitárias e campanhas modernas, o governo petista está perdendo terreno nas redes sociais e não consegue se conectar com a classe média, os eleitores mais jovens, os evangélicos e o agronegócio, de acordo com esses interlocutores.

Além disso, ministros aliados apontam que os ministérios sob a gestão do PT têm enfrentado resultados negativos. O Ministério da Saúde, liderado por Nísia Trindade, é o mais criticado, pois não está apresentando resultados rápidos no combate à dengue e está demorando para repassar as verbas orçamentárias das emendas aos municípios, atrasando assim a execução das obras. Em ano eleitoral, esse atraso pode custar votos aos aliados de Lula, alertam alguns participantes.

As constantes polêmicas de Lula nas relações exteriores também são uma preocupação séria, especialmente relacionadas a três declarações. A primeira é a afirmação de que a Ucrânia também é responsável pela guerra contra a Rússia. A segunda diz respeito à proximidade e apoio do governo de Nicolás Maduro na Venezuela. E o terceiro imbróglio está no embate público com o governo de Israel.

Por fim, mas não menos importante, a polarização com o bolsonarismo causou um distanciamento de Lula com líderes evangélicos e do agronegócio. Apesar dos acenos para esses grupos, alguns aliados do presidente avaliam que uma reconciliação não é provável.

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