O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, expressou críticas em relação à preocupação manifestada pelo Banco Central sobre o aumento da massa salarial e seu impacto na inflação dos serviços, que poderia influenciar a trajetória de redução das taxas de juros.
Marinho comentou sobre a falta de compreensão dos fundamentos econômicos por parte da autoridade monetária, afirmando que é necessário um estudo mais aprofundado.
Ele destacou que há duas abordagens para controlar a inflação: uma “ingênua”, baseada no aumento dos juros e restrição ao crédito, e outra “sensata”, que envolve estimular a produção e a oferta.
O ministro enfatizou a importância de as empresas intensificarem o planejamento para ampliar a oferta de bens e serviços, incentivando-as a buscar investimentos junto a bancos públicos e privados para impulsionar a produtividade. Por outro lado, sugeriu que o Banco Central contribua para a economia reduzindo as taxas de juros.
Sobre os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de fevereiro, que registrou um saldo positivo de 306.111 carteiras assinadas, Marinho considerou que superou as expectativas.