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quarta-feira, 27 novembro, 2024
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Ministro de Israel ataca Lula: ‘Ninguém vai separar nosso povo’

Por Marina B.

Israel Katz, o ministro das Relações Exteriores de Israel, mais uma vez direcionou críticas ao presidente brasileiro em uma postagem na rede X: “Ninguém vai dividir nosso povo – nem mesmo você, Lula, Shabat Shalom!”

“Shabat Shalom” é uma saudação judaica tradicional que significa “Paz no Shabat”, o sagrado dia semanal de descanso que se inicia no entardecer de cada sexta-feira e termina 24 horas depois. É uma expressão usada para desejar um Shabat pacífico e abençoado a alguém.

Essa declaração ocorre após as polêmicas declarações de Lula, feitas em 18 de fevereiro de 2024, durante uma entrevista em um hotel na Etiópia, que provocaram reações intensas dentro e fora do Brasil.

Foi Katz quem também compartilhou o vídeo no qual a judia brasileira Rafaela Triestman, sobrevivente dos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, critica severamente o líder petista.

De acordo com uma pesquisa do instituto Quaest divulgada na segunda-feira, 19, mais de 90% das menções às declarações nas redes sociais foram negativas.

Israel considerou Lula “persona non grata” e até mesmo Yair Lapid, líder da oposição a Benjamin Netanyahu, repreendeu duramente o presidente brasileiro, classificando suas palavras como “vergonhosas” e indicativas de “ignorância e antissemitismo”.

Em uma análise publicada em O Antagonista, Felipe Moura Brasil discute as implicações das comparações feitas por Lula, que equipararam as ações militares de Israel ao genocídio perpetrado por Hitler durante a Segunda Guerra Mundial.

Essa equiparação, que Lula rapidamente negou em uma entrevista subsequente, não apenas banaliza o Holocausto, mas também revela uma desconexão preocupante com a realidade dos fatos e com a sensibilidade histórica necessária ao tratar desses temas delicados.

Além disso, ao ser questionado sobre questões delicadas envolvendo a Rússia de Putin e a Venezuela de Maduro, Lula mostrou uma cautela contrastante, enfatizando a importância das investigações antes de emitir julgamentos.

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