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domingo, 6 outubro, 2024
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Ministro da Agricultura descarta novos leilões de arroz após fracasso

Por Marina B.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (3) que o Brasil não planeja realizar novos leilões para importação de arroz por enquanto. Ele concedeu essa declaração durante uma entrevista ao programa Em Ponto, da Globonews.

Durante o mês de maio, após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, responsável por 70% da produção nacional de arroz, o governo federal anunciou a intenção de realizar leilões para importar o produto de outros países. Na ocasião, mesmo com 80% da produção já colhida no estado e associações argumentando que não havia necessidade de importação, o governo persistiu na decisão.

No entanto, as duas tentativas de leilão foram frustradas. O último, em 6 de junho, foi cancelado pelo governo devido a problemas técnicos e financeiros identificados em algumas empresas vencedoras.

“Fizemos leilões que foram cancelados, é um fato. Mas agora, com a indicação de que o governo está preparado para adquirir arroz importado e garantir o abastecimento do mercado brasileiro, somada à normalização das condições das estradas, os preços do arroz já recuaram e voltaram aos níveis normais”, explicou Fávaro.

“Neste momento, já encontramos arroz sendo vendido em várias regiões do país a preços entre R$ 19 e R$ 25 o pacote de cinco quilos, o que é considerado normal. Portanto, parece mais razoável monitorar o mercado, evitar especulações e, na minha avaliação, não há necessidade imediata de novos leilões”, acrescentou o ministro.

Ele também informou que o governo possui um edital preparado e realizará uma reunião com a Federação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) e representantes da indústria no mesmo dia.

“Vamos discutir com eles compromissos de estabilidade de preços, logística e frete. Eles poderão indicar se houver necessidade de intervenção governamental. Por enquanto, é mais prudente, com a queda nos preços, adotar outras medidas para estimular a produção. Portanto, novos leilões de importação não são considerados necessários neste momento”, concluiu Fávaro.

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