Mesmo excluída da delegação brasileira que participou da Cúpula de Paris sobre Inteligência Artificial, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos (PCdoB), segue firme no cargo, aguardando uma possível mudança para outra pasta na reforma ministerial.
Fora da cúpula, mas de olho em novo ministério
O evento internacional, realizado nesta semana, contou com a participação do chanceler Mauro Vieira, que acabou representando o Brasil. A exclusão da ministra da comitiva oficial gerou constrangimento, mas Luciana segue no governo, apostando em uma possível nomeação para o Ministério da Mulher, atualmente comandado por Aparecida Gonçalves, que enfrenta denúncias de assédio moral.
Bastidores da disputa por cargos
- O PSB está de olho na vaga da ministra Luciana Santos e já teria negociado a pasta com o governo.
- O PSD de Gilberto Kassab também demonstrou interesse no cargo, em meio às articulações da reforma ministerial.
- Enquanto os debates sobre inteligência artificial aconteciam em Paris, Luciana Santos cumpria agenda secundária em Brasília.
Cúpula de Paris e o fracasso diplomático
Apesar da exclusão da ministra ter sido vista como um sinal de sua irrelevância dentro do governo, a Cúpula de Paris não teve o resultado esperado. Os Estados Unidos e o Reino Unido recusaram-se a assinar a declaração final, esvaziando o impacto do evento.
Mesmo assim, a falta de participação da ministra Luciana Santos na delegação brasileira reforça a avaliação de que sua permanência no cargo está por um fio.