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quinta-feira, 1 maio, 2025
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Ministra de Lula Enfrenta Denúncias de Assédio Moral e Xenofobia

Por Alexandre Gomes

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, está no centro de uma série de denúncias formais realizadas por ex-servidoras de sua equipe. As acusações incluem assédio moral, xenofobia e comportamento hostil no ambiente de trabalho. Os relatos foram encaminhados para apuração da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República.

Denúncias e Gravações

De acordo com informações do jornal Estadão, as denúncias incluem dossiês escritos e três gravações de reuniões internas realizadas pelas denunciantes. Além de Cida Gonçalves, foram acusadas outras figuras do ministério:

  • Maria Helena Guarezi, secretária-executiva e segunda na hierarquia do ministério, é acusada de racismo em reuniões.
  • Carla Ramos, ex-diretora de Articulação Institucional, teria gritado com subordinadas.
  • Dyleny Teixeira Alves da Silva, corregedora interna, foi acusada de omissão na apuração dos casos de assédio.

As denúncias mencionam ameaças de demissão, cobrança excessiva de trabalho com prazos exíguos e tratamento hostil, incluindo gritos e manifestações de preconceito.

Reação do Governo e Investigação

Apesar da gravidade das acusações, o caso vem sendo tratado com discrição pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ministra continua no cargo, e não houve mudanças em sua equipe.

A Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou que a denúncia contra a ministra, respaldada por gravações, foi encaminhada à Comissão de Ética Pública. Contudo, as acusações contra outras servidoras foram arquivadas por falta de evidências de infrações disciplinares.

O Ministério das Mulheres declarou que as queixas apresentadas “não possuem elementos concretos” para comprovação das acusações.

Contexto Político

Cida Gonçalves e Maria Helena Guarezi possuem forte apoio político da primeira-dama Janja da Silva, o que tem sido apontado como um fator para a manutenção da ministra no cargo, mesmo diante das denúncias.

O caso segue como um teste para a postura do governo em relação a transparência e apuração de condutas éticas em suas pastas, em especial em um ministério voltado para questões de equidade e proteção de direitos.

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