Em uma entrevista à CNN, o presidente argentino, Javier Milei, expressou sua discordância em relação às declarações do presidente Lula e de outros líderes latino-americanos que acusaram Israel de cometer genocídio em Gaza. Durante a entrevista, Milei criticou a postura dos líderes socialistas e afirmou que é condenável fazer esse tipo de acusação.
O presidente argentino deixou claro que não concorda com as acusações de genocídio contra Israel, afirmando que é importante avaliar cada situação de forma imparcial e sem preconceitos ideológicos. Ele ressaltou que é preciso evitar julgamentos precipitados e tomar cuidado para não generalizar as ações de um país inteiro com base em um conflito específico.
Milei também fez questão de ressaltar que as ditaduras são sempre prejudiciais. “Se as ditaduras são socialistas, está tudo bem. A ditadura é ruim. Sejam de direita, de esquerda, do que você quiser. De cima, de baixo, é ruim. Para eles não, se os ditadores forem eles, está tudo bem”, afirmou o presidente argentino.
Quanto à dolarização da economia argentina, Milei descartou a possibilidade de implementá-la ainda em 2024, afirmando que não acredita que isso ocorrerá antes das eleições legislativas do ano que vem. Ele reiterou que o objetivo de dolarizar a economia permanece, mas não indicou uma data específica para sua realização.
Em relação ao fechamento do Banco Central argentino, Milei reafirmou sua intenção de encerrá-lo após a reforma do sistema financeiro do país. Ele argumentou que, se o Banco Central continuar em funcionamento, políticos corruptos o utilizarão para prejudicar o povo argentino.
A dolarização da economia, conforme explicado na reportagem “Dá para dolarizar, Milei?”, consiste em abolir a moeda nacional e adotar o dólar como moeda oficial em todas as transações realizadas por pessoas, empresas e pelo Estado.
