A ex-primeira-dama do Brasil e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, discutiu com o Diário do Poder sobre o interesse em sua possível candidatura presidencial em 2026, optando por redirecionar a atenção para seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Nós acreditamos na reversão das injustiças praticadas contra o meu marido, e ele será o nosso candidato”, enfatizou.
Além disso, Michelle criticou a atual gestão do Executivo, apontando a seletividade de informações que, em sua análise, mascara a ineficiência do governo Lula. Para ela, resolver os problemas do Brasil deve preceder a discussão eleitoral sobre 2026.
“Temas importantes têm sido abafados para se discutir uma eleição que só ocorrerá daqui a 28 meses”, ponderou, listando questões como a dengue, tragédias no Rio Grande do Sul, aumento das queimadas na Amazônia, cortes de verbas para saúde e educação, gastos públicos mal empregados, e a ‘descondenação’ de envolvidos em casos de corrupção.
Michelle Bolsonaro emerge como fenômeno eleitoral e liderança política, sendo um dos pilares do Partido Liberal (PL). Sua presença midiática, embora polêmica, atrai críticas, especialmente da presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, enquanto desperta interesse de outros atores políticos.
A atenção dedicada à Michelle reflete a busca por entender o fenômeno que a acompanha em suas viagens pelo Brasil, que resultaram num aumento de 300% nas filiações ao PL Mulher desde que assumiu a presidência.
“Ouvindo as mulheres nos estados, fica claro que elas têm uma grande preocupação com o crescimento dos ataques aos valores familiares e são contra a liberação das drogas. As mães estão preocupadas com a disseminação da ideologia de gênero, com o crescimento da criminalidade e das invasões de terras”, especificou sobre seu trabalho à frente da ala feminina do partido.
De acordo com o Instituto Paraná Pesquisas, em um cenário com o atual presidente, Lula, Ciro Gomes (PDT), Helder Barbalho (MDB) e Eduardo Leite (PSDB), Michelle seria a pré-candidata com maior força para derrotar o petista, com 33,0% das intenções de voto.
Quanto a uma possível candidatura em 2026, Michelle destacou a importância de focar nos problemas atuais e afirmou que seu marido será o candidato. Sua prioridade atual é fortalecer a participação das mulheres na política, especialmente visando as eleições de 2024.
