O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram alvo de manifestações neste domingo (14), em São Paulo (SP) e Belo Horizonte (MG). Nas redes sociais, vídeos mostraram os manifestantes entoando o tradicional canto “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” e pedindo o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Em São Paulo, o evento ocorreu em frente ao Museu de Arte Moderna (Masp), na Avenida Paulista, um local comumente utilizado para manifestações na cidade. O ato foi organizado por Keven Oliveira, Samantha Pozzer, Guilherme Sampaio e Marco Antônio Costa, do Movimento Liberdade.
Na capital paulista, alguns políticos participaram da manifestação, como o senador Eduardo Girão (Novo-CE) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que vinha divulgando o evento em suas redes sociais. Durante o ato, Zambelli discursou segurando um “pixuleco” – o boneco de Lula vestido de presidiário – e chamou o petista de “analfabeto político” e “anão diplomático.”
“– Ladrão, safado, vagabundo. Cortou um dedo para poder aposentar e não precisar trabalhar mais. Analfabeto político, anão diplomático. Existe um pedido de impeachment dele [Lula] assinado por 144 deputados,” disse a deputada.
Outra pessoa que discursou durante o ato em São Paulo foi uma das filhas de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, que declarou que sua família “vai lutar por justiça até o fim.” Cleriston morreu na Penitenciária da Papuda, em novembro do ano passado, depois de ficar oito meses preso pelos atos de 8 de janeiro, mesmo com posicionamento favorável do Ministério Público Federal (MPF) para sua soltura.
Em Belo Horizonte, imagens da manifestação que circularam nas redes sociais mostraram pessoas segurando placas verdes e amarelas com as inscrições “Fora Lula” e “Rodrigo Pacheco [presidente do Senado] covarde,” além de faixas dizendo “Lula, pai dos impostos.” O ato aconteceu na Praça da Liberdade, no bairro da Savassi.