Durante sua visita ao Amapá, nesta quarta-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou perda de controle sobre seu próprio governo, especialmente na área ambiental. Recorrendo a velhos chavões e tentativas de polarização entre ricos e pobres, o petista tentou se reconectar com seu eleitorado, mas deixou evidente sua falta de autoridade sobre órgãos como o Ibama.
Ibama ignora ordens do governo
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tem ignorado decisões do governo federal, vetando até mesmo estudos sobre a exploração da gigantesca reserva de 10 bilhões de barris de petróleo na Margem Equatorial. Segundo o ex-ministro Aldo Rebelo, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes e TV BandNews, Lula já não governa sozinho, pois há um “governo paralelo” que atua sem sua influência.
Brasil refém do radicalismo ambiental
A recusa em liberar sequer estudos sobre a viabilidade econômica e ambiental da exploração da Margem Equatorial tem sido criticada como um ato de lesa-pátria. O Brasil está abrindo mão de um recurso natural que poderia garantir desenvolvimento e geração de empregos.
O ex-ministro Aldo Rebelo também destacou a hipocrisia dos ambientalistas, lembrando que o presidente do Ibama, que se posiciona contra a exploração na Amazônia, sequer conhece a região.
Discurso envelhecido e falta de comando
Enquanto isso, Lula insiste em uma retórica desgastada, tentando atribuir sua falta de ação a “forças externas”, em vez de assumir a responsabilidade pela desorganização e conflitos dentro do próprio governo. A situação reforça a percepção de que o petista tem cada vez menos influência sobre as decisões estratégicas do país.