O governo ainda tenta lidar com a armadilha que Lula (PT) criou para si mesmo, ao condicionar o reconhecimento da “reeleição” do ditador da Venezuela à apresentação das atas eleitorais que comprovem o resultado das urnas. A falha foi estabelecer condições sobre as quais não tinha controle. Diante da recusa do regime venezuelano em apresentar as atas, Lula se vê forçado a desonrar sua palavra, evitando condenar seu aliado venezuelano. Em vez disso, mergulha no descrédito internacional, optando por um verdadeiro “abraço de afogados”.
Lula no muro
A decisão de Maduro de prender aqueles que o derrotaram nas urnas enfraqueceu ainda mais a posição de Lula, que se encontrava indeciso. A condenação internacional foi generalizada.
Opção pelo vexame
Depois de elogiar a “ditadura relativa” brasileira, Lula prefere enfrentar a vergonha por causa de suas afinidades políticas e ideológicas com o ditador Maduro.
Reunião constrangedora
Lula até tentou convocar uma “reunião secreta” com os poucos aliados restantes, Gustavo Petro (Colômbia) e López Obrador (México), em um esforço para mitigar o constrangimento.