Enquanto o Brasil lida com aumento do custo de vida e impostos cada vez mais altos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja voltam a protagonizar mais um episódio de ostentação internacional.
Em sua mais recente viagem à França, o casal escolheu se hospedar no luxuoso hotel InterContinental Paris Le Grand, gerando uma despesa que ultrapassa R$1,2 milhão — tudo bancado com dinheiro público.
Suíte milionária com vista para a opulência
O valor astronômico de R$1.223.518,84 refere-se apenas à hospedagem da comitiva brasileira. Lula e Janja ocuparam a exclusiva Suíte Eugénie, com 229 m², distribuídos em dois andares, quatro quartos, cozinha privativa, mobiliário clássico parisiense e uma privilegiada vista para a Ópera Garnier — símbolo da monarquia de Luís XIV.
O hotel oferece o que há de mais extravagante em conforto: camas king size com lençóis egípcios, ambientes decorados em estilo imperial e até um “menu de travesseiros”, para que o casal escolha o tipo exato de almofada que desejar para seu descanso. O local já havia sido escolhido por Lula em junho de 2023, quando a conta foi de R$728 mil. Desta vez, a conta cresceu 68%.
Comitiva de peso, bolso do contribuinte
Além do casal presidencial, fazem parte da comitiva 8 ministros, 3 senadores, 4 deputados e 4 assessores. Todos hospedados com recursos públicos, enquanto o brasileiro comum sente no bolso os efeitos do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), anunciado recentemente pelo próprio governo.
Silêncio ensurdecedor
Questionada sobre os gastos, a Presidência da República não ofereceu qualquer justificativa até o momento. O silêncio é ainda mais gritante diante do cenário de arrocho fiscal e queda de popularidade de Lula nas pesquisas recentes — que indicam mais de 60% de desaprovação ao seu governo, muito por conta da percepção de que o presidente abandonou o discurso de sobriedade e compromisso com a população mais pobre.
Luxo distante da realidade brasileira
Enquanto o presidente aproveita travesseiros de seda e jantares à la carte em palácios europeus, os brasileiros encaram supermercados caros, tarifas públicas em alta e filas no sistema de saúde. A viagem reforça a desconexão do atual governo com a realidade nacional — e evidencia um padrão de ostentação que contrasta com o discurso populista de campanha.
A crítica é inevitável: como um governo que diz defender os mais pobres justifica gastos milionários em hotéis cinco estrelas no exterior, enquanto corta programas sociais e aumenta impostos? A conta, como sempre, sobra para o cidadão comum