O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou que uma das pessoas que mais influencia suas decisões é sua esposa, Janja Lula da Silva. Segundo Lula, Janja é ativa em discutir temas como economia, direitos humanos, gênero e igualdade.
“Janja é alguém que frequentemente diz não para mim. Ela gosta de discutir economia, política de direitos humanos, política de gênero, política de igualdade. Eu acho isso maravilhoso”, afirmou o presidente em resposta a perguntas sobre conselheiros atuais em comparação com seus mandatos anteriores.
Lula também refutou a ideia de que poucas pessoas em sua equipe têm a coragem de discordar dele. Ele enfatizou que promove um ambiente de diálogo aberto, onde ministros e outras pessoas, tanto dentro quanto fora do governo, se sentem à vontade para expressar suas opiniões.
“Eu nunca vou ficar chateado só porque você disse algo que eu não gosto. Às vezes, essas discordâncias podem ser mais úteis do que elogios sem fundamento”, destacou o presidente, enfatizando que valoriza sugestões sinceras.
Lula também abordou a educação financeira que aprendeu com sua mãe, Dona Lindu, ressaltando sua visão sobre responsabilidade fiscal e o uso prudente do endividamento público para investimentos que aumentem o patrimônio do país.
Sobre a economia, Lula criticou novamente a taxa de juros, que considera descontrolada, sem mencionar nominalmente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas expressou preocupação com a proximidade deste com ex-aliados políticos.
O presidente enfatizou seu compromisso com uma gestão previsível e transparente, assegurando que suas decisões econômicas serão tomadas com responsabilidade e considerando o impacto positivo para o país.
