O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou na segunda-feira (13), a enchente devastadora no Rio Grande do Sul, destacando que o desastre não foi apenas resultado das intensas chuvas, mas também da negligência no cuidado das comportas. Ele fez esses comentários durante uma reunião ministerial sobre as enchentes, cujos detalhes foram divulgados pela assessoria de imprensa no Palácio do Planalto.
Lula enfatizou o compromisso de seu governo em restaurar o Rio Grande do Sul ao seu estado anterior às chuvas. Ele reconheceu a dificuldade em lidar com as doações de forma ágil e destacou a importância de reconhecer, selecionar e atender às demandas emergenciais.
Além disso, o presidente ressaltou a natureza emergencial da reunião, destinada a coordenar ações do governo, especialmente em relação ao Rio Grande do Sul. Ele alertou os ministros sobre a necessidade de transformar ideias em políticas concretas antes de anunciá-las publicamente, a fim de evitar ações dispersas e inconsistentes.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também destacou a importância de articular os anúncios com o Planalto. No encerramento da reunião, Lula reiterou a orientação de não divulgar ações sem a aprovação da liderança governamental.
A tragédia climática no Rio Grande do Sul é considerada a pior da história do estado, afetando centenas de municípios e obrigando milhares de pessoas a deixarem suas casas. Lula expressou preocupação com a tentativa de negacionistas em desacreditar as discussões sobre mudanças climáticas e prometeu apresentar um plano nacional para lidar com as enchentes na região.
Apesar de mencionar futuros anúncios, o presidente não entrou em detalhes sobre as novas medidas durante a reunião. Uma nova divulgação está agendada para terça-feira, 14, às 15h. A reunião, realizada no Palácio do Planalto, durou menos de três horas e não houve entrevistas à imprensa ao final.