Apesar das críticas feitas ao governo anterior e das promessas de campanha contra práticas de sigilo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve o sigilo de 100 anos sobre os gastos do cartão corporativo da Presidência da República.
Entre janeiro de 2023 e dezembro de 2024, o governo registrou R$ 38,3 milhões em despesas sigilosas com o cartão corporativo. Durante o mesmo período, mais de 3 mil solicitações via Lei de Acesso à Informação foram negadas, representando um aumento de 8,4% em relação às 2.959 recusas registradas no início do governo Bolsonaro.
Além disso, os gastos médios mensais com o cartão presidencial no governo Lula ultrapassaram R$ 1,5 milhão, um aumento de 10% em comparação ao valor médio durante os dois primeiros anos de mandato de Jair Bolsonaro.