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quarta-feira, 2 outubro, 2024
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Lula ataca Ministra da Saúde por crise da dengue e centrão se revolta

Por Marina B.

Na reunião ministerial desta segunda-feira (18), o presidente Lula confrontou a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pela falta de ações efetivas de combate à dengue no início de 2024.

Neste ano, o país já registrou mais de 1,6 milhão de casos de dengue, um recorde alarmante. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, foram confirmadas 363 mortes pela doença, com outros 763 óbitos sob investigação.

Integrantes do governo Lula apontam o aumento dos casos de dengue como um dos fatores que contribuem para a queda da popularidade do presidente.

Durante a reunião, conforme apurado por O Antagonista, Lula criticou a falta de proatividade da ministra ao longo de 2023 e classificou o avanço da dengue como inaceitável. Segundo relatos de interlocutores do Palácio, Nísia demonstrou descontentamento com a repreensão do presidente.

Desde o ano passado, Nísia enfrenta críticas de integrantes da Esplanada dos Ministérios e de parlamentares do Centrão.

Nísia na mira de Arthur Lira O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem sido um dos principais porta-vozes dessas insatisfações. Em fevereiro, ele e outros líderes da Casa assinaram requerimentos exigindo que Nísia Trindade esclareça os critérios utilizados na liberação de recursos vinculados a parlamentares.

Os líderes solicitam explicações sobre como são definidos os recursos destinados às ações de saúde e criticam a falta de transparência na distribuição dos recursos federais para o sistema de saúde.

Teto para emendas gera novo conflito entre Nísia e o Centrão Recentemente, Nísia Trindade se envolveu em um novo conflito com o Centrão. A ministra editou uma portaria que limita em 800 mil reais a destinação de emendas parlamentares para programas de combate à dengue, o que causou irritação entre os parlamentares, principalmente os do Centrão.

A portaria estabelece regras para a destinação de verbas públicas visando ampliar as ações de vigilância em saúde contra arboviroses, grupo de doenças que inclui a dengue. Entre outras disposições, autoriza o “incremento temporário ao custeio para o fortalecimento das ações de vigilância das arboviroses, para o cumprimento de metas”.
Se fosse ministra durante o governo Bolsonaro, já teria sido fortemente atacada pela esquerda, por não ser médica e pelo seu péssimo serviço junto ao Ministério da Saúde.

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