A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive um momento de forte desgaste, com a aprovação de seu governo registrando uma queda acentuada.
De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Paraná Pesquisas, a avaliação positiva do governo Lula caiu para 28,8%, o menor índice desde o início de seu terceiro mandato.
Esse número é composto por 9% de avaliação “ótima” e 19,8% de avaliação “boa”. Por outro lado, 45% dos entrevistados avaliam o governo como “ruim” ou “péssimo”, com 9,2% atribuindo a pior nota possível e 35,8% considerando sua gestão péssima.
A desaprovação geral também é alarmante, com 55% do eleitorado expressando uma visão negativa do governo. No mês passado, a desaprovação estava em 50,4%, o que revela um crescimento significativo da insatisfação popular. Em contraponto, a aprovação do governo passou de 46,1% para 42%, evidenciando uma tendência de queda.
A maior rejeição ao governo Lula foi observada nas regiões Sul (64,8%), Norte (59,4%) e Centro-Oeste (59,4%), com destaque para o Sudeste, onde 58,5% do eleitorado desaprovam sua gestão.
No Nordeste, a avaliação de Lula é mais favorável. Lá, o presidente é aprovado por 55% da população, enquanto 42,1% o desaprovam, o que lhe confere uma base de apoio sólida no território.
A crise de confiança
Esses números não surgem isoladamente. A pesquisa realizada entre os dias 13 e 16 de fevereiro de 2025 com 2.010 eleitores corroboram dados de outras sondagens que apontam o aumento da desaprovação de Lula. A AtlasIntel/Bloomberg, em pesquisa divulgada no início de fevereiro, já havia mostrado que a desaprovação do governo subiu para 51,4%, o maior patamar desde janeiro de 2024, e que apenas 45,9% dos brasileiros aprovavam sua administração. Nesse estudo, 46,5% dos entrevistados consideram a gestão “ruim” ou “péssima”, enquanto 37,8% a avaliam como “ótima” ou “boa”.
Problemas estruturais apontados
As pesquisas indicam que a insegurança pública segue sendo a principal preocupação da população, com 57,8% dos entrevistados apontando a segurança como o maior problema do país. Em seguida, vêm a corrupção (49,4%) e os desafios econômicos, como a inflação (29,1%).
O aumento da desaprovação é reflexo de um crescente descontentamento com a condução do governo diante de questões centrais, como a segurança, os altos índices de corrupção e uma economia em recuperação, mas ainda com desafios significativos. O caminho à frente parece exigir uma reflexão profunda sobre as prioridades do governo para reverter esse cenário de desconfiança crescente entre os eleitores.A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vive um momento de forte desgaste, com a aprovação de seu governo registrando uma queda acentuada.
De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Paraná Pesquisas, a avaliação positiva do governo Lula caiu para 28,8%, o menor índice desde o início de seu terceiro mandato.
Esse número é composto por 9% de avaliação “ótima” e 19,8% de avaliação “boa”. Por outro lado, 45% dos entrevistados avaliam o governo como “ruim” ou “péssimo”, com 9,2% atribuindo a pior nota possível e 35,8% considerando sua gestão péssima.
A desaprovação geral também é alarmante, com 55% do eleitorado expressando uma visão negativa do governo. No mês passado, a desaprovação estava em 50,4%, o que revela um crescimento significativo da insatisfação popular. Em contraponto, a aprovação do governo passou de 46,1% para 42%, evidenciando uma tendência de queda.
A maior rejeição ao governo Lula foi observada nas regiões Sul (64,8%), Norte (59,4%) e Centro-Oeste (59,4%), com destaque para o Sudeste, onde 58,5% do eleitorado desaprovam sua gestão.
No Nordeste, a avaliação de Lula é mais favorável. Lá, o presidente é aprovado por 55% da população, enquanto 42,1% o desaprovam, o que lhe confere uma base de apoio sólida no território.
A crise de confiança
Esses números não surgem isoladamente. A pesquisa realizada entre os dias 13 e 16 de fevereiro de 2025 com 2.010 eleitores corroboram dados de outras sondagens que apontam o aumento da desaprovação de Lula. A AtlasIntel/Bloomberg, em pesquisa divulgada no início de fevereiro, já havia mostrado que a desaprovação do governo subiu para 51,4%, o maior patamar desde janeiro de 2024, e que apenas 45,9% dos brasileiros aprovavam sua administração. Nesse estudo, 46,5% dos entrevistados consideram a gestão “ruim” ou “péssima”, enquanto 37,8% a avaliam como “ótima” ou “boa”.
Problemas estruturais apontados
As pesquisas indicam que a insegurança pública segue sendo a principal preocupação da população, com 57,8% dos entrevistados apontando a segurança como o maior problema do país. Em seguida, vêm a corrupção (49,4%) e os desafios econômicos, como a inflação (29,1%).
O aumento da desaprovação é reflexo de um crescente descontentamento com a condução do governo diante de questões centrais, como a segurança, os altos índices de corrupção e uma economia em recuperação, mas ainda com desafios significativos. O caminho à frente parece exigir uma reflexão profunda sobre as prioridades do governo para reverter esse cenário de desconfiança crescente entre os eleitores.