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quarta-feira, 15 outubro, 2025
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Luiz Philippe cobra explicações sobre decreto que amplia estrutura de Janja

Por Alexandre Gomes

O deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP) protocolou um requerimento de informações à Casa Civil para esclarecer o decreto do governo Lula que ampliou formalmente as atribuições do Gabinete Pessoal da Presidência da República, incluindo a atuação da primeira-dama Janja da Silva.


Questionamentos à Casa Civil

No documento enviado ao ministro Rui Costa, o parlamentar pede detalhes sobre o uso de recursos públicos destinados ao gabinete e sobre as funções oficiais atribuídas à esposa do presidente. O requerimento inclui perguntas sobre:

  • O número de servidores atualmente lotados para atender à primeira-dama;
  • As funções, cargos e vínculos desses servidores;
  • As atividades oficiais desempenhadas por Janja desde o decreto;
  • A existência de viagens custeadas com recursos públicos e seus respectivos propósitos institucionais.

Luiz Philippe argumenta que o governo estaria institucionalizando um cargo que não existe na legislação brasileira, utilizando a estrutura do Estado para fins pessoais.

“Estamos diante de um decreto que concede estrutura administrativa, servidores e recursos públicos a uma pessoa que não tem vínculo funcional com o Estado. Isso precisa ser explicado com transparência”, afirmou.


Críticas à criação de funções não previstas em lei

Segundo o deputado, o cargo de primeira-dama é apenas simbólico e não possui respaldo constitucional ou legal.
Ele alertou que a medida cria um precedente perigoso:

“Quando o governo cria estrutura e despesa pública para funções não previstas em lei, abre-se um perigoso precedente de uso político e pessoal da máquina pública.”

O parlamentar ainda pediu que Rui Costa encaminhe todos os pareceres técnicos, jurídicos e orçamentários que embasaram a edição do decreto, além de informações sobre eventual manifestação da Advocacia-Geral da União (AGU).


Possível desvio de finalidade

Luiz Philippe classificou o decreto como uma tentativa de formalizar indevidamente a atuação da primeira-dama dentro do Planalto, o que, segundo ele, pode configurar desvio de finalidade na administração pública.

“Esse decreto formaliza indevidamente a atuação da primeira-dama dentro do Planalto e pode representar uso indevido de recursos públicos”, concluiu o parlamentar.

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