Líderes da Câmara não creem que o presidente da Casa, Arthur Lira, tenha colaborado com o Planalto ao incluir uma parcela do que os deputados rotulam como “PL da Censura” na pauta. O projeto propõe taxar empresas de streaming, como Netflix e até o YouTube, que representam 18% da audiência no país, mas beneficia produtoras como a Globoplay, originando o apelido “PL da Globo”. Lira permitiu que o governo tentasse a aprovação, mas a proposta foi retirada da pauta duas vezes nesta semana, devido à falta de acordo e votos.
Em benefício de quem?
“É uma clara tentativa de prejudicar as plataformas no Brasil”, afirma o deputado Delegado Palumbo (MDB-SP).
Perspectivas diferentes
Em oposição ao texto, Darci de Matos (PSD-SC) afirma que Lira deve de fato incluir na pauta, mas ressalta: “Se a Câmara irá votar, é uma questão completamente diferente”.
Sem apoio para Lula
“Os governistas enfrentariam uma derrota, por isso desistiram”, analisa o deputado Mauricio Marcon (Pode-RS) após a remoção do texto da pauta.