O jornalista e apresentador português, que também é um ativista de direita, Sérgio Tavares, foi detido pela Polícia Federal ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos, após sua chegada ao Brasil, onde planejava transmitir à Europa um protesto de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para ocorrer na Avenida Paulista. Ele descreveu o evento como um “enorme grito de revolta do povo brasileiro contra a ditadura em que o país está mergulhado”. Tavares divulgou um vídeo informando que seu passaporte foi confiscado e que estava sendo interrogado pela PF, sem poder entrar no país.
Em suas redes sociais, Sérgio Tavares relatou ter sido levado para uma delegacia da Polícia Federal em São Paulo, onde foi questionado sobre suas declarações relacionadas a urnas eletrônicas, fraude eleitoral, intervenção do judiciário e vacinas. Ele afirmou ter permanecido em silêncio, seguindo orientação de seu advogado de defesa, identificado como Eduardo Borgo. Vale ressaltar que essas declarações forem feitas no exterior, onde não é crime, o questionamento sobre a lisura das urnas eletrônicas.
Tavares recentemente realizou uma transmissão ao vivo com Jair Bolsonaro e teria viajado ao Brasil com recursos provenientes de doações feitas por apoiadores do ex-presidente brasileiro.
Parlamentares da direita e líderes bolsonaristas expressaram apoio a Sérgio Tavares, que pretendia participar do protesto agendado para as 15h na Avenida Paulista. O consulado de Portugal foi informado sobre o caso.
“Já entrei em contato com algumas autoridades de São Paulo para investigar o ocorrido”, afirmou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em seu perfil nas redes sociais.
Após a deteção e depoimento, ele foi liberado e assim conseguiu participar do ato na paulista, onde anunciou que levará ao mundo, o que está acontecendo no nosso país.
