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terça-feira, 14 outubro, 2025
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Jordy denuncia tentativa de blindagem do governo e do irmão de Lula na CPMI do INSS

Por Alexandre Gomes

Deputado cita movimentações de R$ 1,2 bilhão do Sindnapi e cobra convocação de testemunhas

Durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada nesta quarta-feira (2), o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) acusou parlamentares governistas de tentar blindar o governo Lula (PT) nas investigações sobre fraudes contra aposentados e pensionistas.

Jordy citou reportagens que apontam movimentações financeiras bilionárias do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), entidade ligada a José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Sindicato ligado ao irmão de Lula movimentou R$ 1,2 bilhão em seis anos, segundo o Coaf. Outra reportagem aponta que o mesmo sindicato pagou R$ 8,2 milhões a parentes de dirigentes. São informações de relatórios de inteligência financeira”, declarou Jordy.


Envolvimento de figuras ligadas ao PT

O deputado também destacou novas denúncias que apontam o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, como responsável por transferir R$ 5 milhões a uma publicitária que atuou em campanhas do PT, incluindo a de 2010, que elegeu Dilma Rousseff à Presidência.

Jordy cobrou a convocação de figuras-chave para depor na CPMI, especialmente Edson Claro, ex-sócio do “Careca do INSS”. Segundo o parlamentar, Claro já manifestou interesse em colaborar com as investigações, mas estaria sofrendo ameaças.

“Não entendo por que deputados do PT votam contra a convocação de alguém que diz ter informações relevantes e que já repassou dados à Polícia Federal. Tudo indica blindagem”, afirmou Jordy.


Críticas à tentativa de reescrever a narrativa

Jordy acusou parlamentares da base do governo de tentar transferir a responsabilidade pelas fraudes no INSS para a gestão anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Desde o início, vemos uma tentativa de reconstrução da narrativa, dizendo que foi o governo Lula que desmantelou a quadrilha. Mas isso não se sustenta. O que vemos é uma tentativa de evitar a investigação de fatos que incomodam o governo atual”, concluiu.

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