O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) fez um discurso inflamado neste domingo (7), durante ato em Copacabana, no Rio de Janeiro. Em sua fala, acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de perseguição política, fraude processual e violação de direitos humanos. Jordy também defendeu a anulação dos processos relacionados aos atos de 8 de janeiro de 2023, incluindo os que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O parlamentar exaltou a mobilização popular no Dia da Independência e disse que o Brasil vive “os tempos mais sombrios da sua história”, com o STF atuando como perseguidor político. “O ministro que deveria ser guardião da Constituição está se colocando acima das leis, acima da democracia, para perseguir seus adversários políticos”, afirmou.
Jordy classificou de “farsa do golpe” as investigações que relacionam Bolsonaro aos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, o ex-presidente “não teve nenhuma participação” no episódio.
O deputado citou ainda declarações de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor de Moraes no TSE, segundo as quais haveria indícios de fraude processual nos inquéritos. “Tagliaferro está revelando toda a fraude processual que envolve esse criminoso psicopata que se chama Alexandre de Moraes”, disse Jordy. Ele concluiu chamando Moraes de “violador de direitos humanos”.
Sobre a discussão da anistia, Jordy rejeitou qualquer proposta que exclua Bolsonaro. “Não vamos aceitar uma anistia modulada. Não há mais que falar em anistia. Temos que anular o processo. A anistia tem que ser ampla, geral e irrestrita”, concluiu.