A primeira-dama Janja da Silva adotou uma agenda internacional própria, separada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Após viajar ao Japão uma semana antes de Lula, Janja seguiu para Paris, levantando dúvidas sobre os custos e a necessidade dessas viagens, cujos gastos estão sob sigilo.
Viagem sob questionamentos
O governo justifica a presença de Janja no Japão alegando que ela estaria “preparando a visita de Lula”. No entanto, especialistas apontam que essa função cabe a equipes especializadas em logística, comunicação e segurança.
Em Paris, a primeira-dama participará da “Cúpula para Nutrição e Crescimento”, nos dias 27 e 28 de março. Oficialmente, o evento discute questões relacionadas à desnutrição, mas críticos apontam que a escolha da capital francesa levanta suspeitas, especialmente diante da ausência de explicações detalhadas sobre os custos da viagem.
Apesar de Janja não ocupar um cargo público, o governo não esclareceu por que os contribuintes estão arcando com os custos da viagem. O caso reforça o debate sobre transparência nos gastos da Presidência da República.