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terça-feira, 5 agosto, 2025
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Janja ostenta símbolo ligado ao Hamas em evento do PT

Por Alexandre Gomes

Durante o encerramento do 17º Encontro Nacional do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, neste domingo (3), a primeira-dama Janja da Silva apareceu usando um keffiyeh — lenço tradicional árabe que, há décadas, se transformou em símbolo político associado à causa palestina e a grupos radicais do Oriente Médio. O adereço é comumente utilizado em manifestações contra Israel e, em muitos casos, carrega mensagens de apoio à extinção do Estado judeu.

Originalmente usado em culturas árabes, o keffiyeh passou a representar apoio a movimentos como Hamas, Hezbollah e Jihad Islâmica — organizações amplamente reconhecidas como terroristas pela comunidade internacional. A escolha do lenço por Janja, no palco de um evento político do partido do presidente Lula, reforça a linha ideológica cada vez mais clara adotada por setores da esquerda brasileira.

O encontro marcou a posse do novo Diretório Nacional do PT, agora comandado por Edinho Silva, que assumiu o posto com o aval de Lula. O próprio presidente já havia utilizado o mesmo tipo de lenço em eventos públicos, como na visita a Paris em junho, e novamente em Santa Catarina, em 2023, quando ostentou um keffiyeh com a frase em árabe: “Jerusalém é nossa. Nós estamos chegando” — slogan associado ao Hamas e amplamente interpretado como um chamado pela destruição de Israel.

O uso recorrente do símbolo por integrantes do governo não tem sido pontual. Em fevereiro deste ano, a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, também posou com um keffiyeh ao lado de Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino-Palestino, conhecido por declarações antissemitas. O evento oficializou a adoção de uma estética política alinhada com pautas de resistência anti-Israel, apresentadas como “solidariedade ao povo palestino”.

A repetição desse gesto por figuras do alto escalão, incluindo Lula, Janja e seus ministros, acende o alerta sobre o direcionamento ideológico do governo brasileiro em política internacional, especialmente diante de um cenário de crescente tensão entre Israel e organizações terroristas. Para críticos e setores conservadores, o gesto ultrapassa a simbologia cultural e se torna um recado político — perigoso e provocador.

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