Jair Bolsonaro critica eleições na Venezuela e já previa resultado

Em sua postagem no X, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez uma série de acusações e observações sobre a situação política e eleitoral na Venezuela, além de criticar a postura do governo brasileiro em relação ao regime de Nicolás Maduro. Bolsonaro destaca uma série de pontos críticos sobre o contexto venezuelano e suas implicações para a América do Sul.

1. Desarmamento da População: Bolsonaro afirma que, durante os governos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro, a população da Venezuela foi desarmada com o apoio de Lula e de ONGs.
2. Milícias Armadas: O ex-presidente menciona que, segundo o jornalista Leonardo Coutinho, a Venezuela armou suas milícias, conhecidas como Coletivos, com milhares de fuzis AK-47.
3. Coação Eleitoral: De acordo com a postagem, as milícias venezuelanas estão envolvidas na coação dos eleitores, forçando-os a comparecer às seções eleitorais.
4. Voto Não Secreto: Bolsonaro critica a falta de voto secreto na Venezuela, onde eleitores usam uma caderneta chamada “Tarjeta de La Pátria” para obter uma cesta básica mensal, vinculando seu voto ao apoio a Maduro.
5. Presença de Forças Estrangeiras: Ele também menciona a presença de forças da China, Rússia, Cuba, FARC e ELN na Venezuela, que estariam contribuindo para a manutenção do regime.
6. Situação Econômica: Apesar de a Venezuela possuir a maior reserva de petróleo do mundo, Bolsonaro observa que seu povo vive em condições semelhantes às do Haiti.
7. Possível Conflito com a Guiana: O ex-presidente sugere que uma possível invasão da Venezuela à Guiana poderia permitir que Maduro permanecesse no poder indefinidamente e envolveria diretamente potências como Rússia, China, Estados Unidos, além de Cuba e Irã.
8. Postura Brasileira: Bolsonaro critica o governo brasileiro, liderado por Lula, por planejar reconhecer a vitória de Maduro e por enviar Celso Amorim como observador, em vez de enviar uma equipe mais qualificada.
9. Barreiras aos Observadores Internacionais: Ele menciona que Maduro impediu a entrada de observadores internacionais e que o “nano-Amorim” será o único observador destacado, simbolizando o alinhamento do Brasil com o regime venezuelano.
10. Crítica ao Socialismo e Economia Brasileira: Bolsonaro finaliza sua postagem comparando a situação da Venezuela com a política econômica brasileira, criticando a reforma tributária e sugerindo que os brasileiros podem acabar enfrentando uma situação semelhante à da “Tarjeta de La Pátria” em um cenário de empobrecimento.

Com suas observações, Bolsonaro reafirma sua oposição ao regime de Maduro e à relação estreita entre o governo brasileiro e a Venezuela, destacando suas preocupações com o impacto dessas alianças sobre a democracia e a economia.