A Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu investirá mais de R$ 750 milhões na retomada das obras do campus da Universidade Federal Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR). O projeto, interrompido desde 2014, prevê a construção de um restaurante universitário, um prédio administrativo e um bloco de salas de aula.
Especialistas do setor elétrico criticam esse tipo de gasto, argumentando que os investimentos socioambientais da usina não têm relação direta com a geração de energia e acabam impactando a tarifa de energia elétrica. Segundo analistas, se esses custos fossem eliminados, haveria uma redução de até 30% no valor da conta de luz para os consumidores brasileiros.
Gastos fora do Orçamento e impacto na tarifa de energia
A usina justifica o financiamento como parte de sua política de investimentos socioambientais, mas entidades do setor elétrico contestam. De acordo com Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, “o aumento dos custos de Itaipu não está ligado à modernização da usina ou à ampliação da capacidade de geração, mas sim a despesas que não deveriam ser arcadas pelos consumidores”.
Além da obra da Unila, Itaipu já destinou recursos a outros projetos questionáveis, como:
- Festival “Janjapalooza”: R$ 15 milhões ao evento promovido pela primeira-dama Janja.
- COP-30: R$ 1,3 bilhão destinados à conferência climática que ocorrerá em Belém.
- Veterinário no Palácio da Alvorada: Envio de profissional para cuidar de filhotes de ema na residência presidencial.
Repercussão e justificativa do governo
O Ministério de Minas e Energia afirma que a redução da conta de luz é prioridade e que está prevista a destinação de R$ 2 bilhões para esse fim em 2025. No entanto, especialistas apontam que a tarifa de Itaipu, que poderia cair para US$ 12 por MWh, subiu para US$ 19 devido aos novos investimentos e acordos bilaterais com o Paraguai.
O governo argumenta que os valores para a Unila incluem a revisão de mais de 3 mil projetos executivos assinados por Oscar Niemeyer e que o orçamento final dependerá do resultado da licitação.
Enquanto isso, o setor elétrico segue pressionando para que a economia gerada pela quitação das dívidas da usina seja integralmente repassada à conta de luz, o que aliviaria os custos para milhões de brasileiros.
A Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu investirá mais de R$ 750 milhões na retomada das obras do campus da Universidade Federal Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR). O projeto, interrompido desde 2014, prevê a construção de um restaurante universitário, um prédio administrativo e um bloco de salas de aula.
Especialistas do setor elétrico criticam esse tipo de gasto, argumentando que os investimentos socioambientais da usina não têm relação direta com a geração de energia e acabam impactando a tarifa de energia elétrica. Segundo analistas, se esses custos fossem eliminados, haveria uma redução de até 30% no valor da conta de luz para os consumidores brasileiros.
Gastos fora do Orçamento e impacto na tarifa de energia
A usina justifica o financiamento como parte de sua política de investimentos socioambientais, mas entidades do setor elétrico contestam. De acordo com Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia, “o aumento dos custos de Itaipu não está ligado à modernização da usina ou à ampliação da capacidade de geração, mas sim a despesas que não deveriam ser arcadas pelos consumidores”.
Além da obra da Unila, Itaipu já destinou recursos a outros projetos questionáveis, como:
- Festival “Janjapalooza”: R$ 15 milhões ao evento promovido pela primeira-dama Janja.
- COP-30: R$ 1,3 bilhão destinados à conferência climática que ocorrerá em Belém.
- Veterinário no Palácio da Alvorada: Envio de profissional para cuidar de filhotes de ema na residência presidencial.
Repercussão e justificativa do governo
O Ministério de Minas e Energia afirma que a redução da conta de luz é prioridade e que está prevista a destinação de R$ 2 bilhões para esse fim em 2025. No entanto, especialistas apontam que a tarifa de Itaipu, que poderia cair para US$ 12 por MWh, subiu para US$ 19 devido aos novos investimentos e acordos bilaterais com o Paraguai.
O governo argumenta que os valores para a Unila incluem a revisão de mais de 3 mil projetos executivos assinados por Oscar Niemeyer e que o orçamento final dependerá do resultado da licitação.
Enquanto isso, o setor elétrico segue pressionando para que a economia gerada pela quitação das dívidas da usina seja integralmente repassada à conta de luz, o que aliviaria os custos para milhões de brasileiros.