O Ministério Público determinou o encerramento de uma investigação contra Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo Bolsonaro, por falta de elementos suficientes para oferecer denúncia. A investigação, iniciada pela Polícia Federal em fevereiro de 2020, não encontrou base para acusações de advocacia administrativa e peculato. O procurador Frederick Lustosa de Melo, do MPF do Distrito Federal, ordenou o arquivamento do inquérito, citando a inexistência de fundamentos criminais.
As suspeitas contra Wajngarten surgiram de reportagens da Folha de S. Paulo, que sugeriram recebimentos financeiros por meio de uma empresa da qual ele é sócio, provenientes de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pelo governo. Embora o ex-presidente Bolsonaro tenha defendido Wajngarten publicamente na época, reconheceu a possibilidade de investigação. Wajngarten, por sua vez, afirmou que o pedido de arquivamento era uma oportunidade para provar sua inocência, destacando que não houve relação entre liberação de verbas publicitárias e os contratos de sua empresa anteriores à sua nomeação. Ele rejeitou qualquer perseguição e afirmou que a verdade prevalecerá.