A realização da COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, prevista para novembro deste ano em Belém (PA), já enfrenta um problema logístico que pode comprometer a participação internacional: os preços exorbitantes da hospedagem. Com oferta limitada de leitos, hotéis, pousadas e imóveis de temporada estão cobrando valores milionários para o período do evento.
De acordo com reportagem de O Estado de S. Paulo, o custo de hospedagem por 11 dias pode chegar a R$ 2,2 milhões. Até mesmo cidades vizinhas, como Ananindeua — localizada a cerca de 20 km da capital —, já apresentam preços inflacionados. Em um dos anúncios, uma casa simples para duas pessoas está sendo oferecida por R$ 600 mil. Outro imóvel de alto padrão, com 800 m², piscina e varanda, cobra diária de R$ 202,9 mil.
Governo corre para ampliar estrutura
Diante da pressão, o governo federal e o governo do Pará anunciaram medidas emergenciais para ampliar a rede de hospedagem até novembro. Estão previstas reformas em hotéis, construção de novas unidades, adaptação de escolas públicas como alojamentos temporários e até o uso de navios de cruzeiro como solução alternativa.
A plataforma oficial de hospedagem da COP30 só teve a empresa organizadora definida na semana passada. Estima-se que Belém conte com cerca de 36 mil leitos disponíveis, somando hotéis, acomodações temporárias e embarcações.
Diplomatas e empresários alertam sobre desistências
Telegramas enviados por embaixadas brasileiras no exterior entre janeiro e abril deste ano indicam crescente preocupação com os preços abusivos e a falta de vagas. A embaixada em Pequim relatou que o governo chinês teve “grande dificuldade” para encontrar acomodações viáveis. Já em Londres, o CEO da organização Climate Action, Nick Henry, comunicou que empresários e representantes do setor privado cogitam cancelar a ida à COP30 por conta da “crise de hospedagem”.
A realização do evento é um dos compromissos assumidos pelo presidente Lula para recolocar o Brasil no centro do debate ambiental global. No entanto, a falta de infraestrutura adequada em Belém levanta questionamentos sobre a preparação do país para sediar um evento dessa magnitude.
A realização da COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, prevista para novembro deste ano em Belém (PA), já enfrenta um problema logístico que pode comprometer a participação internacional: os preços exorbitantes da hospedagem. Com oferta limitada de leitos, hotéis, pousadas e imóveis de temporada estão cobrando valores milionários para o período do evento.
De acordo com reportagem de O Estado de S. Paulo, o custo de hospedagem por 11 dias pode chegar a R$ 2,2 milhões. Até mesmo cidades vizinhas, como Ananindeua — localizada a cerca de 20 km da capital —, já apresentam preços inflacionados. Em um dos anúncios, uma casa simples para duas pessoas está sendo oferecida por R$ 600 mil. Outro imóvel de alto padrão, com 800 m², piscina e varanda, cobra diária de R$ 202,9 mil.
Governo corre para ampliar estrutura
Diante da pressão, o governo federal e o governo do Pará anunciaram medidas emergenciais para ampliar a rede de hospedagem até novembro. Estão previstas reformas em hotéis, construção de novas unidades, adaptação de escolas públicas como alojamentos temporários e até o uso de navios de cruzeiro como solução alternativa.
A plataforma oficial de hospedagem da COP30 só teve a empresa organizadora definida na semana passada. Estima-se que Belém conte com cerca de 36 mil leitos disponíveis, somando hotéis, acomodações temporárias e embarcações.
Diplomatas e empresários alertam sobre desistências
Telegramas enviados por embaixadas brasileiras no exterior entre janeiro e abril deste ano indicam crescente preocupação com os preços abusivos e a falta de vagas. A embaixada em Pequim relatou que o governo chinês teve “grande dificuldade” para encontrar acomodações viáveis. Já em Londres, o CEO da organização Climate Action, Nick Henry, comunicou que empresários e representantes do setor privado cogitam cancelar a ida à COP30 por conta da “crise de hospedagem”.
A realização do evento é um dos compromissos assumidos pelo presidente Lula para recolocar o Brasil no centro do debate ambiental global. No entanto, a falta de infraestrutura adequada em Belém levanta questionamentos sobre a preparação do país para sediar um evento dessa magnitude.