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segunda-feira, 14 outubro, 2024
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Guerra dos deputados: Paulo Bilynskyj ataca Guilherme Boulos em confronto na PGR

Por Marina B.

O deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou uma queixa à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), ex-coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), devido a uma publicação do movimento que exibiu uma imagem de Jesus Cristo crucificado acompanhada da mensagem “bandido bom é bandido morto”.

O requerimento foi dirigido ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, em 30 de março de 2024. O texto completo pode ser acessado através deste link (PDF- 511 kB).

De acordo com Bilynskyj, o movimento cometeu o crime de ultraje a culto, conforme estipulado no Código Penal. O parlamentar ainda alega no documento que a publicação desrespeita os sentimentos religiosos.

“Guilherme Boulos é responsável pelas ações do movimento. Quando eles compartilham uma charge que retrata os soldados romanos se referindo a Jesus Cristo como bandido, estão ultrajando o culto cristão”, afirmou Paulo Bilynskyj ao Poder360.

Por meio de sua equipe de comunicação, Boulos comunicou que não faz mais parte do MTST. Além disso, o congressista optou por não comentar sobre a queixa-crime enviada por Bilynskyj.

Boulos é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo e enfrentará o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), apoiado pelo PL e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a última pesquisa realizada pelo Paraná Pesquisas, divulgada em 19 de março, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sairia vitorioso no segundo turno das eleições municipais na capital. Em um cenário de confronto direto entre os dois políticos, Nunes receberia 46% dos votos, enquanto Boulos ficaria com 39,1%.

Na sexta-feira (29), Guilherme Boulos criticou a interpretação distorcida da publicação do MTST e condenou os ataques dos bolsonaristas em relação à postagem. Seu adversário na eleição, Ricardo Nunes, também o criticou pela publicação.

“Ricardo Nunes escolheu a sexta-feira Santa para distorcer a publicação de um movimento social e incitar o pânico moral. Isso evidencia que sua aliança com o bolsonarismo não é apenas uma questão eleitoral”, declarou.

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