O partido PL está observando de perto as movimentações do PT para manter o controle da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, atualmente presidida por Rui Falcão (PT-SP). Um acordo do ano passado estabeleceu que o PL assumiria o comando da CCJ neste ano. Alberto Fraga (PL-DF), membro titular da comissão, comentou sobre a situação, mencionando que o PT não possui o número de deputados necessário para vetar o acordo. Ele destaca que o Regimento da Casa, assegura a presidência da comissão ao partido com a maior representação.
O PL ostenta a maior bancada, com 95 deputados, enquanto o PT, embora seja o segundo maior partido, está significativamente atrás na contagem, com 68 parlamentares.
O líder do PL, Altineu Côrtes (RJ), assegura que não há controvérsia. Ele afirma que o direito de presidir a CCJ pertence ao PL, descartando a possibilidade de manutenção do PT na presidência.
Quanto ao nome escolhido durante o acordo de alternância de poder, Carol de Toni (SC), para presidir a sucessão, o líder do PL menciona que, à medida que se aproxima o momento da escolha do novo líder da influente CCJ, Carol perdeu influência e é necessário avaliar o cenário.