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segunda-feira, 14 outubro, 2024
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Greve nacional explosiva: Servidores da educação declaram guerra ao Governo Lula

Por Marina B.

Após oito meses de discussões infrutíferas com o governo sob a administração de Lula, o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) anunciou o início de uma greve nacional por tempo indeterminado a partir da quarta-feira (3). Esta data será marcada por manifestações e mobilizações em todo o território nacional.

Segundo comunicado do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), durante a última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), representado pelo secretário José Lopez Feijóo, reiterou a proposta do governo de um reajuste de 0% para 2024.

Por outro lado, a bancada sindical expressou sua indignação diante da falta de progresso por parte do governo. As entidades sindicais também destacaram que a proposta de congelamento salarial para 2024 é inaceitável e desrespeitosa com as categorias.

Diante da falta de resposta do governo, os sindicalistas optaram por adicionar o dia 3 de abril ao calendário de protestos e paralisações já agendados para o mês.

“O calendário de ações é crucial neste momento em que a arrecadação do país atingiu um recorde, o maior desempenho desde 1995”, afirmou o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) em comunicado.

Em 15 de abril, está previsto o início da greve nacional nas universidades federais, institutos e centros federais (Cefets). Essa decisão foi anunciada em 22 de março pelo setor das Instituições Federais de Ensino (Ife) do Andes-SN. Os sindicalistas culpam o governo Lula pela deterioração das condições de trabalho dos docentes.

No dia seguinte, haverá uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir as demandas dos servidores. Esta audiência foi solicitada pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Em seguida, no dia 16 de abril, os sindicalistas se reunirão em Brasília (DF) para uma marcha em busca de recomposição salarial. No dia 18 de abril, cada categoria realizará atividades específicas de mobilização.

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