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sábado, 12 outubro, 2024
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Governo Lula recorre à Polícia Federal para investigar “fake news” sobre desastre climático no Rio Grande do Sul

Por Marina B.

Em meio às críticas ao manejo do desastre climático no Rio Grande do Sul, invés de trabalhar em prol de quem precisa de ajuda, o governo Lula adota uma medida controversa, que se tornará polêmica, convocando a Polícia Federal para investigar publicações suspeitas de disseminar “fake news” sobre a atuação do Executivo. Especialistas alertam que o uso da força policial, além de desnecessário, pode levar à censura e reprimir opiniões legítimas, enquanto sugerem que o governo utilize canais oficiais para esclarecer informações. Essa atitude do demostra o quanto o governo Lula está perdido em suas ações, quando age.

O pedido, feito pelo ministro Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), foi acatado pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública. O ofício destaca a preocupação com o impacto dessas narrativas na credibilidade de instituições como Exército, FAB, PRF e Ministérios, essenciais na resposta a emergências. Entre os tópicos listados no documento enviado à PF, estão casos de supostas “falsidades” disseminadas. O problema é que os únicos que estão desinformando, são os integrantes do governo e a sua cabo eleitoral, a Rede Globo. Tudo que tem sido visto através dos vídeos postados nas redes sociais por moradores, por qual está ajudando no local, são verdadeiros. Se o governo Lula está incomodado com as críticas, que trabalhe seriamente para que não as receba. Ameaçar investigar, na tentativa de calar quem está trabalhando e informando o que está acontecendo, só irá fazer com que as coisas piorem muito, primeiramente para o presidente da república e em seguida para todos os integrantes do seu governo.

Críticos já argumentam que a desinformação deve ser combatida com informação, não com investigações policiais. O advogado especialista em liberdade de expressão, André Marsiglia, ressalta que recorrer à polícia para contestar opiniões divergentes é inadequado em uma democracia. Outros especialistas alertam para o risco de instrumentalizar a Polícia Federal para perseguir opositores políticos, o que contraria os princípios de um Estado Democrático de Direito.

A divulgação do pedido de investigação pela Agência Brasil, veículo governamental, e a subsequente menção à investigação pelo Ministério da Justiça geram perplexidade entre os especialistas. A utilização do termo “desinformação”, que carece de definição jurídica precisa, levanta questões sobre a interpretação subjetiva e o potencial de censura.

As publicações citadas pela Secom incluem opiniões de diversos perfis, muitos deles conservadores, levantando questionamentos sobre uma possível perseguição ideológica. Especialistas enfatizam que a liberdade de expressão e o direito à crítica são pilares de uma sociedade democrática e devem ser protegidos.

Além disso, casos de divergência de informações, como as multas da ANTT a caminhoneiros, as regras da Anvisa quanto ao transporte de medicamentos, ressaltam a complexidade da situação e a importância de uma abordagem cuidadosa diante de crises em andamento, algo que o governo federal demostra não saber conduzir.

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