Em meio às críticas ao manejo do desastre climático no Rio Grande do Sul, invés de trabalhar em prol de quem precisa de ajuda, o governo Lula adota uma medida controversa, que se tornará polêmica, convocando a Polícia Federal para investigar publicações suspeitas de disseminar “fake news” sobre a atuação do Executivo. Especialistas alertam que o uso da força policial, além de desnecessário, pode levar à censura e reprimir opiniões legítimas, enquanto sugerem que o governo utilize canais oficiais para esclarecer informações. Essa atitude do demostra o quanto o governo Lula está perdido em suas ações, quando age.
O pedido, feito pelo ministro Paulo Pimenta da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), foi acatado pelo ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública. O ofício destaca a preocupação com o impacto dessas narrativas na credibilidade de instituições como Exército, FAB, PRF e Ministérios, essenciais na resposta a emergências. Entre os tópicos listados no documento enviado à PF, estão casos de supostas “falsidades” disseminadas. O problema é que os únicos que estão desinformando, são os integrantes do governo e a sua cabo eleitoral, a Rede Globo. Tudo que tem sido visto através dos vídeos postados nas redes sociais por moradores, por qual está ajudando no local, são verdadeiros. Se o governo Lula está incomodado com as críticas, que trabalhe seriamente para que não as receba. Ameaçar investigar, na tentativa de calar quem está trabalhando e informando o que está acontecendo, só irá fazer com que as coisas piorem muito, primeiramente para o presidente da república e em seguida para todos os integrantes do seu governo.
Críticos já argumentam que a desinformação deve ser combatida com informação, não com investigações policiais. O advogado especialista em liberdade de expressão, André Marsiglia, ressalta que recorrer à polícia para contestar opiniões divergentes é inadequado em uma democracia. Outros especialistas alertam para o risco de instrumentalizar a Polícia Federal para perseguir opositores políticos, o que contraria os princípios de um Estado Democrático de Direito.
A divulgação do pedido de investigação pela Agência Brasil, veículo governamental, e a subsequente menção à investigação pelo Ministério da Justiça geram perplexidade entre os especialistas. A utilização do termo “desinformação”, que carece de definição jurídica precisa, levanta questões sobre a interpretação subjetiva e o potencial de censura.
As publicações citadas pela Secom incluem opiniões de diversos perfis, muitos deles conservadores, levantando questionamentos sobre uma possível perseguição ideológica. Especialistas enfatizam que a liberdade de expressão e o direito à crítica são pilares de uma sociedade democrática e devem ser protegidos.
Além disso, casos de divergência de informações, como as multas da ANTT a caminhoneiros, as regras da Anvisa quanto ao transporte de medicamentos, ressaltam a complexidade da situação e a importância de uma abordagem cuidadosa diante de crises em andamento, algo que o governo federal demostra não saber conduzir.