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terça-feira, 26 novembro, 2024
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Governo Lula propõe corte drástico na alimentação de refugiados venezuelanos em Roraima

Por Alexandre G.

O governo liderado por Lula propõe reduzir a quantidade de carne bovina, suína e de frango nas refeições destinadas aos refugiados venezuelanos em Roraima. De acordo com o plano elaborado, está previsto um corte de pelo menos 50 gramas de carne bovina por marmita, além de uma possível redução no peso total das refeições.

A Operação Acolhida, em funcionamento desde 2018 para auxiliar os venezuelanos que fogem da crise humanitária em seu país, coordena a distribuição de alimentos aos refugiados. Gerenciada pelo Ministério da Defesa e pelo Exército, com base em Boa Vista e Pacaraima (RR), essa iniciativa visa garantir assistência às pessoas deslocadas.

A redução da quantidade de proteína está contemplada na licitação deste ano, cujo término está agendado para esta quarta-feira (27/3). Este novo contrato substituirá o anterior, vigente desde março de 2023.

O contrato em vigor atualmente teve sua licitação iniciada em 2022, durante a gestão de Jair Bolsonaro, estabelecendo que todas as marmitas de almoço e jantar deveriam conter 150 gramas de proteína sem osso ou 180 gramas com osso. No caso de peixe, as quantidades eram 130 gramas para preparações com espinha ou 160 gramas sem.

Já na licitação de 2024, elaborada pelo Ministério da Defesa durante o governo de Lula, que visa contratar um novo fornecedor, a quantidade de carne suína, bovina e de frango varia de 83 a 150 gramas. Para o peixe, o termo de referência estabelece 200 gramas. Diferentemente da licitação anterior, a nova não especifica se o peso deve incluir ou não o osso.

Portanto, o corte na quantidade de carne bovina será de pelo menos 50 gramas, de frango no mínimo 30 gramas, e de porco uma redução de ao menos 97 gramas.

Além das mudanças na quantidade de proteína, a licitação de 2024 inclui ovos de galinha ou codorna no planejamento alimentar. Refeições que contenham ovos não incluirão nenhuma carne no prato, enquanto em 2022 a proteína era restrita a carne bovina, suína, de frango ou peixe.

No planejamento para pessoas com restrições alimentares, como diabéticos, obesos e hipertensos, a redução de proteína foi ainda maior de um ano para o outro. No caso da carne bovina, a quantidade caiu de 100 gramas para 25 gramas.

O Ministério da Defesa negou o corte na proteína e afirmou que “segue a padronização adotada internacionalmente em operações de caráter humanitário”.

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