Enquanto o governo petista prioriza gastos bilionários em emendas e privilégios, falta R$ 1,5 bilhão para garantir livros aos alunos da rede pública
O governo Lula (PT) dá mais uma demonstração de desorganização, incapacidade de planejamento e absoluta falta de compromisso com a educação de base no Brasil. Desta vez, o escândalo vem do próprio Ministério da Educação: o governo não dispõe de dinheiro suficiente para comprar os livros didáticos e literários das escolas públicas em 2025, deixando milhões de alunos sem o material essencial para o aprendizado., segundo reportagem da Revista Oeste.
Segundo informações do próprio Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), seriam necessários aproximadamente R$ 3,5 bilhões para garantir a aquisição completa dos livros previstos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). No entanto, o orçamento reservado por Lula para essa área essencial foi de apenas R$ 2,04 bilhões, deixando um rombo de R$ 1,5 bilhão para suprir as necessidades mínimas das escolas públicas.
Cortes sucessivos desde o governo petista
Apesar dos discursos populistas do governo, o PNLD vem sofrendo sucessivos cortes desde 2022, com forte redução orçamentária durante a atual gestão de Lula, mesmo com o país batendo recordes de arrecadação tributária. Enquanto isso, o governo prefere direcionar bilhões de reais para o chamado “orçamento secreto do Centrão”, para benefícios políticos e acordos de bastidores, ignorando a real necessidade das crianças brasileiras.
A situação beira o caos: parte dos livros deveria ter sido entregue já entre 2022 e 2024, mas os cronogramas vêm sendo repetidamente adiados. A maior defasagem ocorre na educação infantil, onde crianças de até 5 anos estão sem o material pedagógico básico. Apenas essa compra, considerada a mais urgente, foi contratada neste ano.
Enquanto isso, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), o PNLD foi mantido com os pagamentos em dia e com cronogramas mais estáveis, mesmo em meio à pandemia e à crise fiscal herdada. Havia compromisso com o planejamento orçamentário, responsabilidade fiscal e respeito às prioridades nacionais. Com Bolsonaro, a educação básica não era sacrificada para bancar os acordos políticos de Brasília.
Agora, sob Lula, o governo tenta empurrar o problema para frente, alegando que está negociando suplementação orçamentária com a Secretaria de Orçamento Federal. Até o momento, não há garantia concreta de que o dinheiro sairá.
A situação atinge diversas etapas de ensino:
Educação infantil: livros adiados desde 2022;
Ensino fundamental (1º ao 9º ano): livros literários de 2023 e 2024 não foram comprados;
Educação de Jovens e Adultos (EJA): há mais de uma década sem reposição de livros;
Ensino médio: edital prevê 76 milhões de livros para 2026, mas até agora não houve contratação.
Além disso, o FNDE programou a reposição de 115 milhões de livros didáticos para o ensino fundamental, mas nem sequer conseguiu realizar a compra. As editoras já alertam que não haverá tempo hábil para produzir e distribuir os materiais a tempo do próximo ano letivo.
Palavras vazias, prática desastrosa
Em mais um texto protocolar, o FNDE divulgou nota afirmando que “reitera o compromisso com a execução do PNLD”, prometendo, sem garantias, que as compras serão concluídas ainda em 2025. No entanto, o histórico da atual gestão aponta o contrário: promessas vazias, cortes orçamentários e desorganização crônica.
Enquanto o governo petista segue vendendo propaganda ideológica, milhões de crianças brasileiras aguardam os livros que não chegam às escolas públicas, prejudicando seu aprendizado e comprometendo o futuro do país.
É o Brasil real sob o governo Lula: muito discurso, pouca entrega e total descompromisso com quem mais precisa.