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quinta-feira, 10 julho, 2025
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Governo Lula descarta mudanças na validade de alimentos após críticas

Por Alexandre Gomes

A proposta de flexibilizar a validade de alimentos, ventilada durante discussões entre o governo e o setor varejista, foi descartada nesta quarta-feira (22) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa. A ideia gerou forte repercussão nas redes sociais e foi alvo de críticas da oposição, levando o governo a esclarecer que não há intenção de implementar tal medida.

Discussão sobre a validade

A ideia, apresentada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), sugeria flexibilizar os prazos de validade de produtos como enlatados e biscoitos, permitindo sua comercialização a preços reduzidos após a data impressa nas embalagens. A proposta visava reduzir o desperdício de alimentos e, ao mesmo tempo, diminuir os custos para os consumidores.

Rui Costa, no entanto, afirmou que a prática não se adequa à cultura brasileira e que a venda de alimentos vencidos não será permitida.

“No Brasil, não é comum que supermercados comercializem alimentos fora do prazo de validade. Essa prática não está em discussão no governo”, destacou em entrevista à CNN Brasil.

Reações da oposição

A oposição criticou fortemente a ideia, com Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizando a possibilidade de que a prometida picanha da campanha eleitoral pudesse ser vencida. Outros parlamentares, como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também se manifestaram, associando a proposta a alimentos de má qualidade.

Histórico da proposta

A Abras já havia sugerido, em 2021, substituir a frase “válido até” por “melhor consumir até” nos rótulos de alimentos, seguindo práticas adotadas em outros países para evitar desperdícios. No entanto, a ideia enfrentou resistência no Brasil, principalmente por temores quanto à segurança alimentar.

Posição oficial do governo

Rui Costa reforçou que o governo está buscando medidas para reduzir o preço dos alimentos, mas que não haverá “intervenções” que coloquem em risco a saúde ou a segurança da população.

“Reafirmo: não haverá intervenções do governo, mas a adoção de medidas para baratear os alimentos que estão na mesa do povo brasileiro”, finalizou o ministro.

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