O governo Lula enfrenta críticas por uma significativa redução de 58,5% nos gastos com campanhas de prevenção e conscientização sobre a dengue no ano passado, apesar dos alertas sobre uma potencial epidemia em 2024. Em comparação com o último ano da gestão Bolsonaro, o Ministério da Saúde investiu apenas R$ 13,1 milhões em 2023, enquanto em 2022 foram destinados R$ 31,6 milhões, em valores corrigidos pela inflação.
A queda nos gastos foi revelada pelo site Poder360 e confirmada pelo Estadão, que destacou também a priorização de investimentos em outras áreas, como a campanha de multivacinação e vacinação contra a covid-19. Autoridades sanitárias, incluindo o próprio Ministério da Saúde, alertavam desde 2023 sobre a possibilidade de uma epidemia recorde em 2024, evidenciando a importância de investimentos em campanhas preventivas. Especialistas expressaram preocupação com a redução dos gastos, destacando que isso poderia afetar negativamente o controle da doença, especialmente diante de previsões alarmantes.
Enquanto o Ministério da Saúde afirmou ter aumentado os investimentos em 2024, ressaltando ações de prevenção realizadas no ano anterior, críticos apontam a necessidade de campanhas precoces e eficazes para conter a propagação da dengue e proteger a população.