Setor teme sanções severas dos EUA, enquanto o governo brasileiro mantém silêncio sobre dependência bilionária da Rússia
O agronegócio brasileiro, responsável por quase 25% do PIB nacional, está mais uma vez no centro de um incêndio diplomático que pode custar caro ao país e o estopim atende pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva. A relação imprudente do governo petista com a Rússia de Vladimir Putin, especialmente na compra de fertilizantes e combustíveis, já preocupa empresários, parlamentares e, agora, o governo dos Estados Unidos liderado por Donald Trump.
Com uma retórica cada vez mais dura contra aliados comerciais de Moscou, Trump anunciou que países que continuam comprando produtos estratégicos da Rússia como petróleo, gás e fertilizantes poderão ser atingidos por sanções secundárias de até 100%. E o Brasil está diretamente na mira.
Enquanto o mundo se alinha em medidas duras contra a invasão russa da Ucrânia, o governo Lula faz exatamente o contrário: aumenta a dependência do país ao insumo russo, batendo recordes históricos de importação. De janeiro a junho de 2025, o Brasil já comprou 5,7 milhões de toneladas de fertilizantes russos, desembolsando quase US$ 2 bilhões. Tudo isso sob total silêncio do Palácio do Planalto e do Itamaraty.
Fertilizantes: o calcanhar de Aquiles do agro brasileiro
A dependência brasileira de fertilizantes importados é uma tragédia anunciada. Mais de 90% do que se utiliza nas lavouras vem de fora e a Rússia domina 30% desse mercado. Produtos como soja, milho e cana-de-açúcar, que sustentam a balança comercial, seriam os primeiros a sentir um baque, caso as sanções americanas se concretizem.
O setor produtivo já alertou o Ministério das Relações Exteriores. A bancada ruralista teme que Trump imponha tarifas indiretas aos produtos brasileiros em retaliação algo que afetaria profundamente o agronegócio e a economia do país. A Frente Parlamentar Agropecuária mantém o silêncio, mas nos bastidores reina a apreensão.
Governo inerte, riscos crescentes
A postura do governo Lula é, no mínimo, temerária. A diplomacia brasileira — historicamente pautada pela neutralidade e pelo pragmatismo virou refém de alinhamentos ideológicos. Enquanto países sérios se distanciam da Rússia, o Brasil se aproxima cada vez mais, colocando os interesses geopolíticos de Putin acima da segurança econômica nacional.
A última visita de senadores brasileiros aos EUA mostrou que o desconforto americano é real. Fontes revelam que o governo Trump está especialmente incomodado com o aumento da compra de combustíveis russos pelo Brasil o segundo item mais importado, atrás apenas dos fertilizantes.
O alerta veio com todas as letras: se Lula continuar fingindo que não vê, o Brasil vai pagar a conta.
O risco é real e Lula finge que não é com ele
Em vez de apresentar um plano de transição para reduzir a dependência externa ou abrir diálogo firme com os EUA, o presidente prefere criticar Trump em discursos e alimentar rivalidades internacionais. Lula parece mais preocupado em repetir frases de efeito em palanques do que em proteger o agronegócio, o mesmo que sustenta as exportações do país.
O governo petista não apresenta soluções concretas. Nem para o agro, nem para a diplomacia. A incompetência é tamanha que o Brasil está à beira de perder o acesso ao maior mercado do planeta: os Estados Unidos.
O Brasil não pode ser punido pelos erros ideológicos do Planalto
O agro está em alerta. Empresários e parlamentares pressionam por uma ação firme. Mas Lula segue omisso, despreparado e refém de sua própria ideologia ultrapassada. Com fertilizantes russos, o país corre o risco de plantar dependência e colher sanções. E, neste cenário, quem pagará a conta é o produtor rural, o consumidor e a economia nacional.
Enquanto Trump joga duro, o Brasil precisa de liderança séria e não de discursos vazios.