No dia 11/4, a Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do Estado apresentará os primeiros resultados do BlueRio, programa que estabeleceu e implementou um hub de startups para abordar desafios ambientais no Rio de Janeiro. Um total de 289 startups se inscreveram, incluindo 194 internacionais, representando 47 países de todos os continentes.
“O BlueRio coincide com o momento estratégico que nosso estado enfrenta, em um ano de grandes reuniões e acordos internacionais pelo G20, com importantes investimentos em políticas ambientais e promovendo a sinergia entre o desenvolvimento econômico e a adaptação às mudanças climáticas”, destacou o governador Cláudio Castro.
O Estado do Rio de Janeiro, conhecido por sua vanguarda em estudos e políticas ambientais no Brasil, mais uma vez lidera, pois a iniciativa é pioneira na América Latina. O BlueRio é um programa colaborativo dedicado à economia do mar, realizado em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e com a consultoria de inovação aberta Beta-i Brasil.
O hub de inovação atraiu startups com soluções tecnológicas para oito empresas parceiras relacionadas à economia do mar, além da própria secretaria ambiental. Inspirado em iniciativas de sucesso ao redor do mundo, o BlueRio reúne empresas de diversos perfis de inovação, concentrando soluções analisadas localmente para cinco macro áreas estratégicas: Saneamento, Portos e Logística, Navegação, Sustentabilidade e Energia.
“É com grande orgulho que veremos os novos frutos do BlueRio em prol da Economia Azul ao longo dos próximos meses, sempre visando à otimização da economia em sinergia com nossa biodiversidade”, afirmou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi.
Entre as parcerias em desenvolvimento nesta primeira temporada do BlueRio está o acordo entre a empresa marítima Wilson, Sons, e a startup TideWise. A cooperação visa monitorar a profundidade das águas navegáveis com alta precisão, criando mapas detalhados do fundo do mar e rios para identificar áreas rasas, obstáculos submersos ou outros perigos para a navegação. Essa tecnologia empregada pela proposta monitora possíveis obstáculos por meio de pulsos sonoros, gerando arquivos em 2D e 3D para orientar as embarcações e evitar danos. Uma parceria semelhante está em desenvolvimento entre a TideWise e o Porto do Açu.
