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terça-feira, 8 outubro, 2024
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Gastos sem limites: A ousadia de Lula para conquistar as eleições de 2026

Por Marina B.

Lula iniciou seu terceiro mandato já de olho em 2026, o que é uma prática comum. No entanto, a dúvida reside em saber se a estratégia que ele está tentando implementar para vencer as próximas eleições será eficaz, já que passados 15 meses, seu novo governo não fez absolutamente nada. Não decola e pior, está arrastando o Brasil para um buraco gigantesco. Economia indo de mal a pior, escândalos eclodindo, o país sendo visto como um párea internacional, descontentamento daqueles que acreditando nas suas promessas vazias, votaram nele, classes descontentes por falta de reposição salarial, enfim reclamações em todos os setores. Com quase 40 ministérios batendo cabeça, em uma clara prova de incompetência, Lula vem despencando. Para piorar est sendo visto como um presidente que só gasta e que só pensa em gastar cada vez mais. Porém, para isso, quer meter cada vez mais a mão no bolso do cidadão já atolados de impostos a pagar. Com tudo isso, sem ter apoio no Congresso e sem ter apoio popular, dificilmente Lula conseguirá chegar ao fim do mandato, que dirá se reeleger em 2026. Lula é um velho político morto, que foi apenas ressuscitado pelo sistema e que se demostra ter sido a pior escolha para o Brasil. Lula acha que o mundo está em 2003 e age com a cabeça de um sindicalista da década de 80.

A estratégia dele baseia-se em uma interpretação do passado: a ideia de que o aumento dos gastos públicos não apenas garante votos, mas também impulsiona o crescimento do PIB. Embora haja uma série de fatores que influenciam os resultados eleitorais, a ortodoxia petista (e não apenas ela) insiste que benefícios sociais, acesso ao crédito e o consumo das famílias são os principais fatores que garantem a reeleição do presidente, o que já se demostra o contrário, mas ele insiste.

Lula e seu partido resumem sua análise do que os levou a quatro vitórias presidenciais (embora admitam que a quinta, em 2022, tenha sido por fatores “extraordinários”) a essa ideia. Consequentemente, a ênfase da política econômica atual está nos gastos públicos, com um grande esforço político para contornar as restrições.

Essa abordagem pressupõe que ao garantir o básico, como alimento, os outros problemas se resolverão. O problema é que a capacidade da economia brasileira de garantir o básico e crescer, gerando renda e prosperidade, tem diminuído nas últimas décadas e el especial no último ano.

Mais uma vez, a estagnação na produtividade e na competitividade, é resultado de uma combinação complexa de fatores, mas um deles está diretamente relacionado às decisões dos agentes políticos: a questão fiscal. Essa questão continua sendo importante para os agentes econômicos, pois retarda a redução das taxas de juros e torna o custo do capital no Brasil muito alto, prejudicando os investimentos e, consequentemente, a capacidade de crescimento.

Ao enquadrar o debate econômico atual como uma luta entre “rentistas” (aqueles que dependem de juros) e “desenvolvimentistas” (aqueles que buscam estimular o crescimento por meio do aumento dos gastos públicos), Lula e seus assessores não conseguem ver como essa abordagem torna ainda mais difícil, e não mais fácil, alcançar o crescimento necessário para vencer eleições. Eles interpretam as altas expectativas de juros de longo prazo (IPCA + 6%, algo preocupante) como uma armadilha criada por adversários políticos.

A conclusão óbvia que se pode tirar dessas expectativas expressas pelos agentes econômicos é que eles (que são numerosos e anônimos) não veem um grande potencial de crescimento econômico no futuro. E essa percepção é agravada pelo governo demonstrando uma capacidade de articulação limitada e uma lentidão na implementação de uma agenda que não se limite apenas ao aumento dos gastos públicos.

Lula rejeitou qualquer discussão sobre o controle das despesas desde o início – com medo do desgaste político e convencido de sua “fórmula” para o crescimento econômico. Ele está lutando contra o desgaste político e a desconfiança na economia. Não tem como se sustentar.

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