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segunda-feira, 25 novembro, 2024
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Furou a bolha da direita: Haddad enfrenta ataques de todos os lados

Por Marina B.

Monitoramentos de rede revelam que parte da onda de memes chamando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de “criador de impostos” tem origem em perfis de esquerda nas redes sociais. Embora os dados indiquem que o movimento começou – e é predominantemente maior – em perfis de direita, fontes do governo afirmam que a iniciativa conseguiu “furar a bolha”.

A interpretação é que essa participação decorre da disputa política interna na esquerda em que Fernando Haddad está inserido. O ministro possui posições dentro do governo que contrastam, em aspectos centrais, com as posições do seu partido, o PT, e de partidos aliados, como o PSOL.

A principal divergência está na condução da política econômica do país. Desde o início, Haddad defende o cumprimento de regras fiscais, enquanto setores mais à esquerda acreditam que um excesso de fiscalismo pode comprometer a reeleição do projeto político petista em 2026.

Uma fonte mencionou que a onda de memes começou na semana passada, mas uma manifestação pública de apoio a Haddad por parte da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, só ocorreu nesta quarta-feira. Também foi destacado que a maioria dos ministros não defendeu publicamente o principal ministro do governo.

Até agora, Haddad tem reagido com indiferença aos memes. Seus aliados observam que esta não é a primeira vez que ele é alvo tanto da direita quanto da esquerda, e que ele prefere ver o sucesso do projeto político do governo Lula 3 do que ceder às suas convicções.

Dentro do governo, a avaliação é que essa onda de memes foi uma batalha perdida, mas que essa derrota pode ser revertida a médio e longo prazo através de uma boa comunicação dos feitos da política de Haddad: uma busca por justiça tributária, cobrando mais impostos dos mais ricos e menos dos mais pobres.

Procurada, a assessoria do PT informou que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, expressou sua opinião sobre o assunto em sua rede social nesta quarta-feira.

A CNN procurou oficialmente a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mas não obteve resposta até o momento.

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