Senador destaca compromisso com o pai, critica abusos judiciais e reforça liderança do bolsonarismo rumo a 2026
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou a demonstrar firmeza, lealdade e grandeza política ao declarar, neste domingo, 7, que só deixaria a pré-candidatura à Presidência em 2026 caso seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, estivesse livre, elegível e plenamente reabilitado para voltar ao comando do país. A declaração, dada inicialmente ao Domingo Espetacular e reforçada horas depois, evidencia o peso da responsabilidade que Flávio assumiu e o tamanho da confiança que o eleitorado depositou no grupo político da família Bolsonaro.
“Meu preço é justiça”, afirmou o senador. “E não é só justiça comigo. É justiça para quase 60 milhões de brasileiros que hoje estão, simbolicamente, dentro de um cativeiro, junto com o presidente Jair Messias Bolsonaro.” A fala ecoou fortemente entre apoiadores, que viram no gesto não apenas coragem, mas coerência com a trajetória da família.
Liderança consolidada e defesa de Jair Bolsonaro
Flávio reforçou que sua pré-candidatura é “consciente e necessária”, mas que o Brasil precisa ter o direito de escolher novamente Jair Bolsonaro, líder que deixou o governo com enorme apoio popular e que, até hoje, molda o debate nacional.
O ex-presidente segue preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, em um processo amplamente questionado por juristas, que veem na condenação um exagero punitivo, sem precedentes, que ampliou ainda mais a percepção de perseguição política. Somada à prisão, a inelegibilidade de oito anos imposta pelo TSE — decisão criticada por amplos setores da sociedade — impede Bolsonaro de disputar eleições até 2030.
Para Flávio, o cerco judicial é “um ataque frontal à democracia”, ao impedir que milhões de brasileiros tenham o direito de votar em seu líder natural.
Anistia: compromisso público de Flávio e pauta prioritária da oposição
Com o anúncio oficial de sua pré-candidatura na última sexta-feira, 5, o senador intensificou a defesa da anistia aos presos e condenados dos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, a medida é fundamental não só para restabelecer a paz institucional, mas para corrigir excessos cometidos ao longo dos últimos dois anos.
“Vamos unir a direita”, escreveu Flávio em publicação no X. O senador tem atuado pessoalmente nas conversas com lideranças partidárias para tentar aprovar a anistia ainda este ano — condição que, se concretizada, poderá devolver a Jair Bolsonaro tanto a liberdade quanto o caminho de volta às urnas.
O gesto reforça o papel de Flávio como articulador estratégico do PL e figura central na reorganização da direita, em um momento em que o governo Lula enfrenta reprovação crescente, crise fiscal e queda de confiança nacional.
Bolsonarismo mantém musculatura e projeta força para 2026
Mesmo diante do cenário atual, a família Bolsonaro segue sendo a maior força política do país. Pesquisas recentes apontam que tanto Flávio quanto Jair Bolsonaro continuam entre os nomes mais competitivos para 2026. A candidatura de Flávio — caso se confirme — nasce com base sólida, capilaridade nacional e apoio espontâneo de uma militância numerosa e fiel.
Analistas destacam que nenhum outro grupo político possui hoje o nível de engajamento, mobilização e presença social que o bolsonarismo mantém. E a entrevista de Flávio apenas reforça que o movimento está unido, firme e pronto para o próximo capítulo.