Senador afirma que aliança com o governador paulista é sólida e estratégica para 2026
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (11) que sua relação com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), permanece firme, baseada em confiança, lealdade e alinhamento político. Segundo ele, não há qualquer risco de rompimento entre os dois, apesar do que classificou como tentativas recorrentes da imprensa de criar atritos.
A declaração foi feita em entrevista ao podcast Irmão Dias, em trecho divulgado pelo canal Central da Direita na plataforma X. Pré-candidato à Presidência da República em 2026, Flávio disse que ruídos artificiais não encontram respaldo na realidade.
“Não vão conseguir nos colocar para brigar. Para brigar com o Tarcísio, teria que fazer muita força. E eu não vou brigar com um aliado, sabendo da importância dele, da amizade e da lealdade que sempre teve com o meu pai”, afirmou.
Aliança estratégica para 2026
Flávio destacou que Tarcísio é um dos governadores mais bem avaliados do país e que sua participação é fundamental no projeto político da direita.
“Esse projeto não para de pé sem a parceria com o Tarcísio”, afirmou o senador, acrescentando que qualquer candidatura presidencial responsável buscaria caminhar ao lado de um gestor que considera “competente, sério e comprometido”.
Segundo ele, a relação entre ambos vai além de questões pessoais e não está sujeita a disputas de vaidade.
“Isso não é sobre ego ou orgulho. É sobre cuidar do Brasil e garantir a sobrevivência de um projeto que deu certo”, disse, ao mencionar o alinhamento histórico entre Tarcísio e o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Críticas à narrativa de conflito
Flávio voltou a criticar setores da imprensa e adversários políticos que, segundo ele, insistem em sugerir divisões internas na direita. Para o senador, essas tentativas não terão efeito.
Ele afirmou que mantém diálogo constante com o governador paulista e que ambos compartilham uma agenda comum voltada à reorganização do campo conservador e liberal para as eleições de 2026.
“Apesar do barulho e de quem torce contra, não vão nos dividir”, concluiu.