Uma superprodução de Hollywood promete reacender a memória de um dos episódios mais marcantes da história política recente do Brasil. O filme Dark Horse, inspirado no atentado sofrido por Jair Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, chega aos cinemas em 2026 com a proposta de retratar o ex-presidente como símbolo de resistência, fé e superação.
Dirigido pelo renomado Cyrus Nowrasteh, conhecido por abordar temas políticos e dramas de coragem individual, o longa acompanha a trajetória do então candidato após o ataque em Juiz de Fora (MG), mostrando como o episódio transformou sua campanha e galvanizou milhões de brasileiros. O roteiro foi adaptado do texto Capitão do Povo, de autoria do deputado Mário Frias (PL-SP), e promete unir realismo e emoção em uma narrativa que mistura política, conspiração e patriotismo.
Uma história de resiliência e fé
Em tom heroico, o filme apresenta Bolsonaro como um homem comum que enfrenta forças poderosas e adversidades extremas. O roteiro sugere que o atentado teria origem em uma complexa trama de interesses políticos e do crime organizado, reforçando o caráter simbólico da sobrevivência do então candidato.
Flashbacks revelam o ex-militar em sua juventude, participando de operações contra o narcotráfico, destacando o espírito combativo e o senso de dever que marcaram sua trajetória desde o Exército até o comando do país.
Elenco e bastidores
Embora ainda não haja confirmação oficial, circula nos bastidores a informação de que o ator Jim Caviezel — conhecido mundialmente por interpretar Jesus Cristo em A Paixão de Cristo (2005) — está cotado para o papel principal. Caso se confirme, será uma escolha simbólica, dado o perfil conservador e a ligação de ambos com valores cristãos.
O elenco também contará com Sérgio Barreto como Carlos Bolsonaro, Eddie Finlay como Eduardo Bolsonaro, e Marcus Ornellas interpretando Flávio Bolsonaro. Personagens como Michelle Bolsonaro e a filha Laura terão destaque emocional, humanizando o drama familiar vivido após o atentado.
As filmagens começaram em São Paulo, com cenas hospitalares que recriam o momento mais crítico da recuperação do ex-presidente. De acordo com a equipe de produção, o objetivo é transmitir “a força de um homem que, mesmo ferido, manteve-se firme por amor ao Brasil”.
Uma homenagem à história recente
Com estreia prevista para 2026, Dark Horse promete ir além de um simples registro histórico: será uma homenagem cinematográfica à fé, à perseverança e ao espírito de liderança de Jair Bolsonaro.
O título, que em inglês significa “cavalo azarão”, faz referência à trajetória improvável do ex-presidente — um candidato subestimado que, contra todas as expectativas, venceu o sistema e chegou ao Planalto.
Segundo pessoas próximas à produção, a obra busca “mostrar ao mundo o homem por trás do mito” e celebrar um capítulo que marcou profundamente a política e a sociedade brasileiras.