O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara (Credn), protagonizou nesta semana um passo importante na busca por transparência e soberania democrática., conforme informa a Revista Oeste.
Em Washington (EUA), ele se reuniu com o ex-funcionário do Departamento de Estado dos Estados Unidos Mike Benz, conhecido por suas denúncias contra o avanço da censura institucionalizada e por expor interferências da Usaid — a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional — em democracias estrangeiras.
O encontro, realizado na segunda-feira (12), foi considerado por Barros como “proveitoso e promissor”. Segundo ele, informações relevantes foram compartilhadas, aprofundando a suspeita de que a Usaid teria influenciado diretamente nas eleições presidenciais de 2022 no Brasil, sob a justificativa de “fortalecer a democracia” — mas, na prática, promovendo narrativas ideológicas e censura velada.
“Avançamos para definir a data exata do comparecimento de Mike Benz à Credn”, afirmou Barros à revista Oeste. “Estamos trabalhando para que isso ocorra até o mês que vem.”
Mike Benz: uma voz firme contra a censura e a interferência
Mike Benz tem se destacado como uma das vozes mais lúcidas e combativas contra a infiltração de entidades estatais e paraestatais na política digital e informacional de países democráticos. Atuando anteriormente no governo Donald Trump, Benz se dedicou a investigar os mecanismos usados por agências como a Usaid e ONGs internacionais para moldar o debate público e influenciar o comportamento político de outras nações.
Nas redes sociais, Filipe Barros elogiou a coragem e a clareza de Benz, destacando que ele tem “denunciado a interferência da Usaid na democracia brasileira, especialmente na institucionalização da censura no Brasil”.
Oposição combativa e vigilância democrática
Com essa iniciativa, Filipe Barros se consolida como uma das principais lideranças da oposição no Congresso, mostrando preparo, seriedade e disposição para confrontar temas espinhosos com profundidade. O deputado age onde muitos se calam, apontando o dedo para estruturas internacionais que, sob o pretexto de proteger a democracia, vêm tentando tutelar as decisões do povo brasileiro.
Além disso, a articulação para trazer Benz à Comissão de Relações Exteriores é um marco: será a primeira vez que um especialista internacional exporá documentos e evidências de possível ingerência estrangeira nas eleições do Brasil, em ambiente institucional.
“O povo brasileiro tem o direito de saber se houve manipulação externa em nosso processo democrático”, afirmou Barros. “E vamos até o fim.”
Um contraponto necessário
Enquanto o governo Lula se mantém silencioso ou conivente com pressões externas, a oposição liderada por Filipe Barros cumpre seu papel constitucional de fiscalizar, investigar e proteger a soberania nacional. O encontro com Mike Benz reforça que o Brasil não pode se curvar à tutela ideológica estrangeira, nem aceitar calado qualquer interferência que desrespeite a vontade popular.
A previsão é que Mike Benz deponha oficialmente na Câmara ainda em junho. Seu testemunho pode representar um divisor de águas nas discussões sobre censura, soberania digital e os rumos da democracia brasileira.