Casal comprou Porsche, Mercedes e imóveis milionários durante período de fraudes no órgão
O ex-procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, e sua esposa, Thaisa Hoffmann, estão sendo investigados por suspeita de enriquecimento ilícito. Documentos encaminhados à CPMI do INSS apontam movimentações financeiras incompatíveis com a renda do ex-procurador, que recebia cerca de R$ 24 mil mensais.
O casal é suspeito de participar de um esquema bilionário de fraudes contra aposentados e pensionistas, envolvendo descontos irregulares em benefícios previdenciários.
Compras de luxo levantam suspeitas
Relatórios de inteligência financeira mostram que Thaisa Hoffmann adquiriu, em 20 de agosto de 2024, um Porsche Cayenne híbrido, avaliado em R$ 787 mil, por meio da empresa THJ Consultoria, registrada em Curitiba.
Entre 2022 e 2024, ela também comprou três imóveis à vista, totalizando R$ 3,47 milhões. As propriedades incluem um apartamento de R$ 2,5 milhões no bairro Campo Comprido (Curitiba), uma sala comercial e um apartamento de luxo à beira do Lago Paranoá, em Brasília.
Mesmo após se tornar alvo da Operação Sem Desconto, Virgílio continuou realizando aquisições de alto valor. Em maio de 2025, reservou um Audi A5 Sedan Performance S Edition, avaliado em R$ 380 mil, e já havia comprado uma Mercedes-Benz GLB 35 AMG, cotada em R$ 508 mil pela Tabela Fipe.
Patrimônio em expansão e investigação
Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU), o patrimônio de Virgílio aumentou em R$ 18,3 milhões durante o período em que exerceu cargos estratégicos no INSS. Parte dos valores teria origem em pagamentos feitos por pessoas e empresas já investigadas.
Virgílio foi nomeado procurador-geral do INSS em duas ocasiões: entre abril de 2020 e junho de 2022, e novamente entre setembro de 2023 e abril de 2025, quando foi afastado judicialmente. Pouco depois, a Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou sua exoneração.
Deseja que eu reescreva em um formato mais voltado à imprensa investigativa — com foco em impacto político e nas conexões com o esquema da Contag e o “Careca do INSS”?