Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus aliados promovem discursos ideológicos e priorizam agendas identitárias, a realidade da segurança pública nos Estados governados por políticos de sua base se agrava de forma alarmante. Segundo dados do Atlas da Violência, dos 15 Estados brasileiros com maiores taxas de homicídios por 100 mil habitantes, 10 são comandados por governadores que apoiaram Lula nas eleições de 2022. Apenas quatro governadores da lista endossaram Jair Bolsonaro (PL) no último pleito.
O dado escancara uma dura verdade: a esquerda brasileira tem falhado de forma consistente na missão básica de garantir a segurança da população.
O topo da violência
O Amapá lidera o vergonhoso ranking da violência com 57,4 homicídios por 100 mil habitantes. O Estado é governado por Clécio Luís (Solidariedade), político com longa trajetória em partidos de esquerda como PT, PSOL e Rede. A Bahia, governada por Jerônimo Rodrigues (PT), que liderava a lista no ano anterior, aparece agora em segundo lugar com 43,9 homicídios por 100 mil.
A lista segue com Pernambuco (38,0), Amazonas (36,8), Roraima (35,9) e Alagoas (35,3). Todos com governos que, direta ou indiretamente, se alinham à atual gestão federal petista.
Há ainda o caso emblemático de Pernambuco, governado por Raquel Lyra (PSD), que à época da eleição estava no PSDB e preferiu a neutralidade típica da legenda — “ficou no muro”, como se diz. O Estado figura entre os mais violentos do país, refletindo também a falta de alinhamento claro com uma política de segurança firme e objetiva.
A outra face: segurança com firmeza
Na contramão, os Estados considerados mais seguros do Brasil são, não por acaso, governados por apoiadores de Jair Bolsonaro — cuja gestão federal foi marcada por políticas de endurecimento contra o crime e valorização das forças de segurança. São Paulo, sob o comando de Tarcísio de Freitas (Republicanos), registra apenas 6,4 homicídios por 100 mil habitantes. Em seguida, vêm Santa Catarina (8,8) e o Distrito Federal (11,4), também com administrações alinhadas ao bolsonarismo.
Falta de coragem e excesso de ideologia
Os números do Atlas da Violência expõem uma falha gritante da esquerda brasileira: a dificuldade crônica em lidar com o crime e a desordem. Em muitos desses Estados, políticas frouxas, cortes em investimentos em segurança, desprestígio das polícias e discursos “progressistas” que romantizam criminosos ajudam a alimentar uma espiral de violência que penaliza especialmente os mais pobres.
Enquanto Lula e aliados se preocupam com regulação de redes sociais, viagens internacionais e declarações controversas sobre política externa, os brasileiros que vivem nas periferias enfrentam uma guerra diária para sobreviver. Segurança pública não se faz com narrativas, mas com ação, autoridade e prioridade — algo em falta no atual governo e nos palanques que o sustentam.
A realidade é dura, e os números estão aí para quem quiser ver: os Estados mais violentos são, em sua maioria, governados por quem prometeu “cuidar de gente”. No entanto, a única coisa que cresce nessas regiões são as estatísticas de homicídios.