A Polícia Federal está investigando uma operação de um suposto banco chamado Atualbank, cujo capital social de R$ 8,5 bilhões é supostamente lastreado por um documento falso do Tesouro Nacional, aponta o Estadão em matéria veiculada hoje. O responsável pela empresa, Fernando Nascimento Silva Neto, é dirigente do PT de Brasília e ex-procurador de José Dirceu, e está sendo investigado por usar um título de crédito do Tesouro Nacional que, segundo o governo, não existe.
Apesar de se autodenominar como um banco, o Atualbank nunca foi autorizado pelo Banco Central, e seus serviços são descritos como consultoria financeira, administração de cartões e gestão empresarial. Além disso, a investigação revela que a operação do Atualbank envolve o uso de “laranjas”, incluindo Cristiano dos Santos Cordeiro Velasco, um eletricista de Búzios, que figura como proprietário no papel. A investigação também aponta a conexão com Walter Dias Magalhães Junior, um estelionatário condenado por estelionato no Mato Grosso, que estaria operando nos bastidores da empresa.
A Polícia Federal iniciou o procedimento investigativo, mas ainda não forneceu mais detalhes devido à natureza sigilosa da investigação. Fernando Neto, que se apresenta como CEO do Atualbank desde 2023, minimizou a gravidade do uso do documento falso e não se manifestou publicamente sobre os desdobramentos do caso.