Organizações engajadas nos movimentos sociais e líderes de partidos de esquerda, reconhecem que o campo bolsonarista está atualmente mais eficiente em suas mobilizações e estão planejando uma “jornada de protestos” para março, como uma resposta ao recente ato em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, ocorrido no domingo, 25, na Avenida Paulista.
As coalizões Brasil Popular e Povo Sem Medo, que agrupam entidades como MST, MTST, CMP e UNE, irão se reunir nesta semana para analisar o evento do domingo e traçar a estratégia para as manifestações de março.
A proposta é realizar uma série de atividades a partir de 8 de março, culminando em um grande protesto no dia 24. Ainda não está decidido se será convocada uma única manifestação na Avenida Paulista ou se ocorrerão protestos em diversas cidades pelo Brasil.
Alguns membros defendem a realização de protestos descentralizados, argumentando que a esquerda não conta com o apoio de empresários do agronegócio que teriam facilitado a mobilização de caravanas do interior de São Paulo.
“Embora Bolsonaro tenha sido derrotado nas urnas, o bolsonarismo permanece forte. A esquerda ainda enfrenta desafios na mobilização, especialmente estando no governo. Houve uma priorização das disputas eleitorais por parte da esquerda”, comentou Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e membro da Frente Brasil Popular, em entrevista à CNN.
A esquerda segue com o discurso de que alguém paga os patriotas para irem a algum ato. Prática comum da esquerda, conhecida como pão com mortadela, trinta reais, carona em ônibus, distribuição de faixas, bandeiras, cartazes, bonés, camisetas e até orientações de como e quando balançar bandeiras e aplaudir o presidente Lula, nos seus próprios eventos. Por terem que conviver com um presidente sem público, não conseguem entender algo tão simples, que na direita é tudo orgânico. Assim seguem tentando imputar acusações de “supostos financiamentos”, acusando que os apoiadores do ex-presidente Bolsonaro, foram “ajudados” a se deslocarem de suas casas, para encher a Av. Paulista.
